Ex-Red Bull Bragantino, Marcinho comenta sobre passagens por grandes clubes de futebol como treinador
O treinador Marcinho esteve no programa Resenha, da ESPN, na última semana. Ao lado de André Plihal, Fábio Santos, Dyego Coelho e Márcio Amoroso, o treinador contou sobre suas experiências profissionais tanto como treinador como jogador de futebol. Marcinho, com passagens pelo comando do Ituano e do Red Bull Bragantino, falou como foi trabalhar nos clubes paulistas.
– Foi importante o tempo que eu fiquei no Bragantino, até mesmo por questão de ideia de jogo, daquilo que eu penso em relação ao futebol. Eles vão me buscar no Ituano. Eu passei a ser um dos auxiliares do profissional e passei a ser treinado lá no Sub-17, aí eu vou para o Red Bull. Eu sempre me identifiquei com o futebol ofensivo. Quando eu vou para o Red Bull isso aí me potencializa mais ainda. Pela maneira de trabalhar com jovens, a maneira de ser agressivo, dentro da marca como em todo lugar – contou Marcinho.
Tendo a ofensividade como sua principal característica enquanto treinador, no programa Marcinho também falou sobre seu estilo de jogo e como enxerga o futebol. O treinador ainda falou sobre a saída do Ituano e a ida para o Red Bull Bragantino.
– Quando veio o convite do Ituano, eu vi a oportunidade de falar “agora tá na hora de eu sair e seguir aquilo que eu tenho como sonho de ser treinador”. Eu fui e o Campeonato Brasileiro foi super bom em relação a implementar as ideias que eu tinha em relação a jogar para frente, a ser agressivo, aquilo que eu venho acreditando e entendo que é isso pra mim, como treinador. Eu saio do Ituano contente e feliz que em nenhum momento eu mudei a minha identidade – afirmou antes de completar:
– Nós ganhamos do Corinthians pressionando lá em cima, nós perdemos pro Palmeiras pressionando lá em cima procurando jogar, o ano passado foi desse jeito. Então assim, a experiência é muito boa e cada vez mais convicto daquilo que eu entendo que o futebol é pra frente. Futebol é ofensivo, futebol é você criar no dia a dia esses comportamentos, ter a sua metodologia, mas ter a sua identidade como treinador e eu acredito que o futebol é assim.
Com um campeonato onde “não dá para se apostar tanto”, como Marcinho se referiu ao Campeonato Paulista, o treinador enfrentou dificuldades no comando técnico do Ituano. Na oportunidade, o treinador também explicou como se deu seu trabalho na equipe.
– Infelizmente a gente sabe que necessita também não só de investimento. Nós iniciamos o Campeonato Paulista com 18 atletas. Os outros eram garotos da base, sem ninguém machucar. Então quando começa a pré-temporada, dois atletas se machucam, Claudinho e Bruno. Então 16. Eu iniciei o primeiro jogo com os garotos da base. Quando eu olho, tem garotos no banco. Perdemos o primeiro, ganhamos do Corinthians. Perdemos do Guarani. Contra o Palmeiras, eu perco o Yann Rolim e Aldo. Eu perdi mais dois, não tinha retorno. Eu perdi quatro. Então, olhando pro banco, eu tinha metade do time da Taça São Paulo. Num Campeonato Paulista, é difícil – finalizou.
Marcinho iniciou sua carreira dentro das quatro linhas e tem em seu currículo passagens por grandes clubes. Fora dele, o treinador já esteve na seleção brasileira para observação e análise dos adversários do Brasil na Copa do Mundo do Catar e Liga das Nações, além de ter integrado as comissões técnicas de Ituano e Red Bull Bragantino como assistente técnico e treinador.