Eriksen agradece carinho após drama na Eurocopa: ‘Eu morri por cinco minutos’
“Foi incrível que tantas pessoas sentiram que era preciso escrever ou mandar flores. Teve um impacto tão grande em tanta gente e eles sentiram que era preciso eu e minha família saberem disso. Isso me deixa muito feliz”, afirmou Eriksen, em entrevista ao canal dinamarquês DRTV, que fez questão de divulgar um pequeno trecho com seus agradecimentos a todos que o apoiaram no processo para tentar superar o trauma.
“No hospital, eles falavam a todo momento que eu tinha recebido mais e mais flores. Foi estranho porque eu não esperava que recebesse tantas flores porque eu morri por cinco minutos”, confessou. “Foi extraordinário, muito legal que todo mundo… e uma grande ajuda para mim receber todas essas boas vibrações. E as pessoas ainda escrevem pra mim”.
O meia, que completará 30 anos em fevereiro, diz que encontrou pessoalmente alguns que o ajudaram naquele fatídico dia 12 de junho, no estádio Parken, em Copenhague. E os agradeceu pela rápida e assistência recebida. Mas ele faz questão sempre de mencionar a solidariedade da torcida. “Eu agradeci a quem encontrei pessoalmente. Agradeci aos médicos, meus colegas de seleção e seus familiares pessoalmente, mas todos os fãs que enviaram milhares de cartas, emails, flores, ou quem me abordou nas ruas na Itália e na Dinamarca, eu agradeci a todos eles pelo apoio”.
Eriksen teve um mal súbito aos 42 minutos do primeiro tempo da derrota por 1 a 0 da Dinamarca para a Finlândia, na partida de estreia da Eurocopa. Ele caiu no gramado em Copenhague e foi prontamente atendido. O atendimento em campo durou cerca de 15 minutos e depois ele foi retirado de maca do estádio, já acordado.
O meia passou por cirurgia para implante de cardiodesfibrilador interno e ficou internado por seis dias. Pelas leis italianas, atletas não podem atuar profissionalmente com tal aparelho e, portanto, Eriksen rescindiu o seu contrato com a Internazionale.
Desde dezembro, o meia faz treinos no Odense, clube onde atuou nas categorias de base, e também no clube suíço de Chiasso, não muito longe da fronteira italiana e de Milão, onde ainda tem residência. Seu empresário Martin Shoots declarou que o jogador está pronto para voltar a jogar e o Tottenham surgiu como uma opção.
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