Empresa do Biopark é selecionada para receber subsídio do maior projeto de incentivo financeiro às startups do Brasil

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), divulgou – na última semana (31) – o resultado final das startups classificadas para receber o subsídio do Paraná Anjo Inovador – maior projeto do Brasil de incentivo financeiro público destinado às startups.

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), divulgou – na última semana (31) – o resultado final das startups classificadas para receber o subsídio do Paraná Anjo Inovador – maior projeto do Brasil de incentivo financeiro público destinado às startups. Entre os 73 projetos inovadores finalistas nas áreas de saúde, educação, agricultura e gestão pública, está a Hygia Bio, uma startup industrial que faz parte do Biopark.

O nome da empresa faz mesmo jus ao serviço que presta. Hygia, em grego, é a Deusa da Limpeza, sanidade. Residente do Ecossistema dede abril de 2022, a startup é uma indústria de biossegurança focada em controle de desinfecção e prevenção de infecção hospitalar, produzindo insumos estratégicos fundamentais para o Sistema Público de Saúde (SUS), bem como o sistema privado.

Uma indústria com tal responsabilidade nem sempre é fácil. O investimento é alto e os detalhes são muitos. Ainda assim, são várias as conquistas dentro do Ecossistema. “Recentemente certificamos a fábrica com a ISO 13485, que nos habilita a exportação e já temos os primeiros pedidos. Captamos investidores anjo que acreditam em nosso projeto”, explica o fundador e CEO, Cicero Oliveira.

É neste caráter inovador da empresa que será investido o aporte de R$ 220 mil recebidos do Estado. Nascida como um modelo de inovação aberta, hoje a empresa conduz projetos em sua fábrica, em laboratórios fora de Toledo, bem como laboratórios do Biopark. “Nosso primeiro equipamento para leitura de indicadores biológicos está sendo desenvolvido em Curitiba, no Instituto Lactec, e recursos do Embrapii”, relata Cícero.

Ele lembra ainda que foi durante a pandemia que a startup percebeu a relevância das vacinas, equipamentos de ventilação e remédios. “Nós pesquisamos, desenvolvemos, produzimos e vendemos indicadores biológicos por fluorescência ultrarrápidos para o processo de esterilização dentro de Centrais de Materiais de Esterilização (CME). Há espaço desenvolvermos soluções inovadoras em um lugar do mercado que não é prioridade das empresas locais. Pretendemos retribuir tudo que recebemos oferecendo soluções custo eficientes para o Paraná e para o Brasil”, finaliza.

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