Embrapa Agroenergia realiza o VII Encontro de Pesquisa e Inovação
Nesta semana, a Embrapa Agroenergia reúne em Brasília (DF), gestores públicos, pesquisadores, membros da academia, parlamentares, e representantes de empresas e associações ligadas ao setor produtivo para discutir tecnologias e inovações que venham promover a sustentabilidade na agropecuária brasileira e a circularidade na indústria nacional. Debates que acontecerão durante o VII Encontro de Pesquisa e Inovação, que vai até esta quinta-feira (26) na sede da instituição.
Temas como bioeconomia (bioinsumos, biocombustíveis e bioprodutos), descarbonização, uso industrial e agrícola de biotecnologia e materiais renováveis e a ampliação de políticas públicas para alavancar os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) serão debatidos durante os três dias de evento.
Na abertura do encontro, a representante do Ministério da Agricultura e Pecuária, a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo e pesquisadora, Renata Miranda, destacou a relevância e contribuição deste evento para a construção de novas tecnologias e políticas públicas assertivas para o setor agropecuário brasileiro. “Ao promovermos a pesquisa, inovação e ciência, garantimos nossa capacidade de gerar respostas aos desafios postos para as atuais e futuras gerações”, complementou a secretária.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, lembrou aos participantes que uma das prioridades dessa nova gestão é fortalecimento das ações de bioeconomia. “Estamos trazendo para esses três dias de discussão temas importantes que apontam diretamente para a segurança alimentar, energética e climática. Convido todos a avançar nessa pauta, pois esse é hoje o nosso grande desafio”.
O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Rodrigo Rollemberg, destacou que os investimentos em ciência e tecnologia transformam as oportunidades em vantagens. “Nós temos uma matriz energética limpa em comparação ao resto do mundo. Temos uma grande disponibilidade de água e capacidade científica e tecnológica. O que nós precisamos é transformar todas essas vantagens comparativas em vantagens competitivas e dar foco e convergência política a essa agenda”.
O professor emérito do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, chamou atenção para a relevância que a agricultura tropical vem assumindo no agro global, a partir do desenvolvimento de tecnologias e inovações chaves para o setor. “Nenhum outro país utiliza tão bem os programas de descarbonização e mitigação como o Brasil. Estamos fadados a liderar um projeto mundial no uso dessas tecnologias”, afirmou.
Soraya Brandão
BRASÍLIA