Em boa fase, mesa-tenista Jessica Yamada quer chegar longe em sua 1ª Olimpíada
Os resultados de Jessica Yamada na última temporada são retratos de seu crescimento esportivo. Na Espanha, onde defendeu o Reus Ganxets Miró, conquistou a Copa da Rainha e ficou com o vice-campeonato da Superdivisão Feminina. Já na Suécia, com o Köpings, também chegou na final da liga local, terminando com a medalha de prata. Tais experiências, somadas com seu período anterior jogando na França, moldaram a representante olímpica do tênis de mesa brasileiro.
“Sinto que estou preparada. Esse período na Europa foi muito positivo, consegui fazer jogos muito bons, muito duros e bem equilibrados. Isso, para mim, é muito importante. Acredito que esses jogos, que são decididos no detalhe, podem fazer a gente ter mais confiança e poder tomar melhores decisões, o que é muito importante no alto nível. Qualquer detalhe pode ser a diferença do ganhar ou perder”, destacou.
A pouco menos de um mês para o início dos Jogos Olímpicos, seu foco é total para chegar a Tóquio bem preparada. Ela está com o grupo da seleção feminina, que está concentrado no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e que depois treinará em Hamamatsu, no Japão, onde fará o período de aclimatação. É neste momento em que a experiência pesa: antes de projetar o futuro, Jessica prefere focar em seus adversários e construir seu caminho olímpico passo a passo.
“Conheço as atletas que vão participar e sei que o nível é muito alto. Tenho que pensar jogo por jogo, o que eu tenho que fazer em cada rodada, passo a passo e conquistando resultados. Se eu ficar pensando lá na frente, com certeza não vou me preparar muito bem para o primeiro jogo, uma estreia importante”, afirmou.
Agora, em 2021, seu objetivo é chegar longe. E ela acredita que pode conseguir. Com histórico de boas partidas internacionais contra adversárias de alto nível, ela crê em uma participação bem maior do que apenas uma partida em Tóquio. “Se Deus quiser, vou passar em muitas fases. É um evento muito grande e que não tem atleta ruim, todo mundo é bom. E espero ir bem longe com isso”, finalizou.
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