Doria anuncia investimento em universidades e medidas para o setor de Saúde
Doria declarou que o repasse é destinado a investimentos em infraestrutura física e tecnológica das universidades públicas paulistas, entre elas a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Ao anunciar o investimento, Doria não deixou de provocar o Poder Executivo federal. “Em um momento triste do Brasil, em que o obscurantismo custou milhares de vidas que se foram com a covid-19, o Estado de São Paulo reafirma sua confiança, sua crença na ciência, com um investimento tão expressivo”, afirmou, em coletiva de imprensa nesta tarde no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
“O governo vai na direção oposta do governo federal”, disse. “Enquanto o governo federal corta recursos da ciência, inovação, pesquisa e tecnologia, São Paulo amplia os investimentos em pesquisa, e o investimento em pesquisa e tecnologia”.
Saúde
Na área de saúde, Doria anunciou uma nova etapa do Corujão da Saúde. Segundo ele, serão oferecidos 51 mil procedimentos oftalmológicos, entre consultas, exames e cirurgias à população. O programa foi criado na capital paulista quando Doria era prefeito, em 2017, para zerar a fila de exames e cirurgias eletivas que foram adiadas por causa da pandemia do coronavírus.
De acordo com o governador, o anúncio tem a meta de zerar a demanda reprimida com atendimento em dez hospitais estaduais e 46 ambulatórios médicos em todas as regiões do Estado. A iniciativa foi retomada em 1º de outubro e, segundo a gestão estadual, vai prosseguir em todos os meses com atendimento à população, em especial a mais vulnerável.
Além da nova etapa do programa, Doria afirmou que o Estado paulista fará a contratação de mil novos profissionais da saúde, dentre eles médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Segundo o chefe do Executivo estadual, o objetivo é reforçar as equipes dos hospitais públicos estaduais para atender o aumento de demanda dos serviços de saúde que estavam represados pela pandemia da covid-19.
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