Dinamarca quebra maldição contra República Checa, ganha e vai à semi da Eurocopa

A Dinamarca segue sua saga de superação na Eurocopa. Depois de perder seu astro Eriksen na primeira rodada, após um mau súbito em campo, e com vaga nas oitavas garantida apenas na rodada final, a seleção nórdica se garantiu nas semifinais da Eurocopa ao espantar uma maldição em confrontos contra a República Checa. Então freguesa da rival, ganhou por 2 a 1, em Baku, no Azerbaijão, se vingou da eliminação de 2004 e agora aguarda por Inglaterra ou Ucrânia.

Foi apenas a terceira vitória contra os checos em 26 confrontos na história. A freguesia, porém, teve um desfecho diferente neste sábado. Graças a dois gols na primeira etapa, soube se segurar após reação rival e avança com méritos.

Depois de duas derrotas no começo da competição, a Dinamarca despertou, ganhou o terceiro jogo seguido, com 10 gols marcados nesta sequência, e chega empolgada à semifinal. Após o drama com Eriksen, o time agora mostra união e enorme força para seguir bem. Está entre os quatro melhores do continente.

Foi um jogo duro, desgastante, e com enorme festa com na torcida em um “abraço coletivo” após o apito final. Venceu quem melhor se postou em Baku. E tudo começou de um erro da arbitragem.

Em um escanteio inexistente, pois seria tiro de meta, surgiu o primeiro gol em Baku. Logo aos 5 minutos, a cobrança encontrou a cabeça de um livre Delaney, que não teve trabalho para fazer 1 a 0. Forte no jogo aéreo, a República Checa deixou o camisa 8 sem marcação.

Apesar da vantagem no marcador, os dinamarqueses seguiram tomando as ações do jogo. No campo ofensivo, seguiam atrás de vantagem ainda maior. Foram 15 minutos se impondo. Os checos demoraram para assimilar o golpe. Mas, aos poucos, equilibraram o duelo.

O goleiro Schmeichel trabalhou bem duas vezes e evitou o empate. A República Checa não empatou e acabou castigada nos contragolpes. No primeiro, se safou com Damsgaard parando no goleiro. No

segundo, nada pôde fazer quando Maehle foi à linha de fundo e cruzou com estilo para Dolberg, sozinho, ampliar.

A festa em vermelho e branco era bonita nas arquibancadas do estádio Olímpico de Baku. Virou apreensão apenas com a lesão de Maehle, que saiu mancando pouco antes do intervalo. Com o apito final, ele teria 15 minutos para se recuperar no vestiário. E se recuperou.

Em um confronto em que os checos apostavam muito em seu artilheiro Schick, o jogo coletivo dos dinamarqueses se sobressaiu na primeira etapa, com a melhor técnica sendo refletida em 2 a 0 no marcador.

Descontente com a apresentação de sua seleção, Jaroslav Silhavy fez duas trocas no intervalo. E a República Checa renasceu no jogo. Voltou com tudo e foi logo exigindo milagre de Schmeichel. No segundo ataque, diminuiu com o artilheiro Schick, agora com os mesmo cinco gols de Cristiano Ronaldo.

Os então barulhentos dinamarqueses se calaram nas arquibancadas com a reação rival. O silêncio transmitia a apreensão após volta bem melhor dos checos.

Era um time no ataque em busca da igualdade diante de outro tentando segurar vantagem no placar e explorando contragolpes para tentar ampliar. Aos checos faltou calma para igualar o marcador, enquanto os dinamarqueses não tiveram capricho para ficar em situação mais tranquila ao sair na cara do goleiro.

O placar, contudo, não foi modificado mais, para festa dos dinamarqueses, maioria entre os 16 mil trocadores presentes. Os jogadores terminaram a partida exaustos e,no fim, ninguém mais tinha pernas e forças para um algo a mais. Melhor para quem iniciou melhor e espantou o fantasma de ser um freguês dos checos.

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