Dia Nacional da Kombi é comemorado no dia 2 de setembro

Ela superou o seu tempo de fabricação recorde, como também se tornou um verdadeiro símbolo brasileiro: a Kombi. A história do veículo se mistura com a da indústria automobilística no Brasil. O carro não somente superou um tempo de fabricação recorde, como também se tornou um verdadeiro símbolo. A produção da Kombi começou em 2 de setembro de 1957 no Brasil e, por isso, a escolha desta data para celebrar o Dia Nacional da Kombi.

Do seu primeiro modelo lançado em meados de 1950 até os últimos exemplares em 2013 são poucas as pessoas que não possuem uma lembrança ou um momento marcante com o veículo em alguma etapa da vida.

O grupo de Carros Antigos Toledo Automóvel Clube tem dez Kombi entre os seus participantes. O eletricista automotivo Odir Dacas explica que a história com a sua Kombi começou algum tempo. “Eu sempre gostei deste veículo, mas tinha que ser a corujinha, porque ela era diferenciada. O modelo possui o para-brisa repartido (do jeito que eu queria)”, salienta Dacas.

Odir Dacas revela que a ‘corujinha’ era do jeito que ele queria, pois gostava muito dela para acampar. “A Kombi era para isso. Um dia decidi pesquisar esse modelo. Comecei a procurar até encontrar um modelo em Curitiba”.

O eletricista automotivo recorda que quando achou o veículo decidiu efetivar a aquisição. “Comprei a minha Kombi por telefone sem ver como era, como estava por dentro, a sua chapeação enfim. A pessoa que estava vendendo o automóvel disse que entregaria o veículo bem reformado”.

COMBINADO – O dia 10 de fevereiro de 2009 ficou marcado na mente e na vida de Odir Dacas. O combinado daquela Kombi toda reformada não foi concretizado. “Eu fiquei triste! A pintura da Kombi está feia e nada funcionava. Como era para acampar, aceitei a aquisição e decidi reergue-la. Aos poucos, fui arrumando minha ‘corujinha’”, lembra.

O apaixonado por Kombi ainda afirma que foi acampar com a sua família muitas vezes com o veículo e todos foram momentos de alegria. “As crianças eram pequenas e gostavam muito de passear com a ‘Kombosa’, era assim que a chamavam”.

Durante oito anos assim foram os acampamentos da família Dacas. “As crianças cresceram e para dormir dentro da Kombi ficou complicado, porque o espaço ficou menor; um pouco apertado”, pontua Odir.

A partir desta data, a família decidiu participar de encontros de carros antigos. “Já participamos de vários eventos de carros antigos. Inclusive nos três encontros que ocorreram em Toledo. A ‘corujinha’ sempre está presente em nossas vidas”.

Conforme Dacas, na última edição do Encontro de Veículos Antigos de Toledo a sua Kombi ficou estacionada na portaria. “Nós colocamos os alimentos arrecadados no evento. Inclusive, aproveito o momento para convidar a população para o próximo Encontro que será nos dias 14 e 15 de junho do próximo ano”.

Atualmente, a ‘corujinha’ está linda e chama a atenção nos eventos. “Os finais de semana em que não temos compromissos, pegamos ela e saímos andando por aí. Gosto bastante de andar com ela. Ela foi a minha primeira e tem sido a única. A Kombi é a alegria da nossa família. Muitas histórias foram vividas com ela”.

Da Redação

TOLEDO

A Kombi

O veículo passou a ser produzido na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), na época usando 50% de componentes nacionais. Esse índice passaria para 95% em 1961. Com isso, a Kombi foi efetivamente o primeiro veículo fabricada pela Volkswagen do Brasil. Sim, antes mesmo do Fusca. Além disso, possui a honra de ser também o primeiro feito pela empresa fora da Alemanha. Para quem não conhece a origem de seu nome, Kombi é uma abreviação adotada no Brasil para o termo em alemão Kombinationsfahrzeug, que segundo a fabricante significa em português “veículo combinado” ou “combinação do espaço para carga e passeio”.

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