Contaminação por covid em dezembro valida isenção médica de Djokovic, diz defesa
Segundo a agência de notícias Associated Press, os documentos apresentados pela defesa do tenista mostram que ele recebeu uma carta do médico oficial da Tennis Australia, órgão regulador do esporte no país, no dia 30 de dezembro. O texto registra “que ele (Djokovic) recebeu uma isenção médica de vacinação contra covid pois se recuperou recentemente da doença”.
No dia 14 de dezembro, dois dias antes de testar positivo, o tenista acompanhou uma partida da liga europeia de basquete, em Belgrado, onde tirou fotos abraçando jogadores dos times.
A Austrália não permite a entrada de estrangeiros que não estejam vacinados contra a covid-19, porém estabelece algumas exceções, uma delas para pessoas que tiveram a doença nos últimos seis meses, critério no qual o número do 1 do mundo se encaixaria, de acordo com os argumentos apontados neste sábado.
Pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou porque apresentaram reação grave na primeira dose também podem receber a isenção para entrar no país da Oceania.
Djokovic chegou a receber um atestado do governo estadual de Victoria e da organização do Aberto da Austrália no dia 1º de janeiro, após fornecer informações de exames feitos com painéis médicos independentes. Assim, conseguiu a aprovação do visto, mais tarde revogada por autoridades federais na chegada ao Aeroporto de Melbourne.
Desde então, o sérvio está confinado em um hotel especial da imigração australiana, reservado a refugiados, esperando pela audiência sobre o caso, marcada para segunda-feira. Caso não consiga reverter o cancelamento do visto e for deportado, Djokovic pode ficar proibido de entrar no país por até três anos.
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