Conheça os 4 tipos de tontura

A sensação alterada de equilíbrio e posicionamento, mais conhecida como tontura, é um sintoma frequente nos consultórios, chegando aser cerca de 6% das consultas médicas. Esse sintoma pode ocorrer em qualquer idade, mas, à medida que as pessoas envelhecem, ela se torna ainda mais frequente. A tontura pode ser temporária ou crônica, quando é sentida por mais de 30 dias. 

Esse desequilíbrio corporal é um termo não definido que, geralmente, as pessoas utilizam para definir variadas sensações. Independente de como são relatadas, elas podem ser perturbadoras e até mesmo incapacitantes. Por vezes, pode vir acompanhada de náuseas e vômitos, o que prejudica a qualidade de vida desses indivíduos. Quando esses episódios começam a acontecer com certa frequência é indicado que seja consultado um Otoneurologista.

Tendo em vista que os relatos de tontura são diversos, a Dra. Rita Cassou Guimarães, otoneurologista, separou quatro tipos de tontura, para que o “paciente tonto” possa determinar seu diagnóstico com mais certeza. 

Tontura do aparelho labiríntico

Esse tipo dá a sensação de desequilíbrio, como se o redor estivesse girando. Essa condição é, frequentemente, causada por um problema no ouvido interno e pode vir acompanhada do zumbido ou perda parcial ou total da audição. 

Tontura de estruturas neurológicas

Em conjunto com a sensação de desequilíbrio, vem a sensação de estar ‘cambaleando’. Nesse caso, a tontura é constante e é mais comum em idosos. Alterações de visão, doenças neurológicas, neuropatias ou alto consumo de álcool e drogas podem ser as possíveis causas desse tipo de sintoma.

Tontura hemodinâmica

Decorre de problemas cardíacos ou de circulação. Isso acontece porque a pressão cai e o sangue não é bombeado corretamente ao cérebro, o que pode causar, também, sensações de desmaio e aparecimento de pontos brilhantes na visão. É comum que apareça durante um exercício físico.

Tontura emocional

Mesmo que muitos não saibam, as alterações psicológicas podem, também, causar a tontura. Isso porque, em transtornos de ansiedade, por exemplo, a respiração não é correta e o indivíduo tem falta de ar, tremores e formigamentos, junto com o desequilíbrio corporal.

“Uma situação recorrente é a de que os pacientes, inicialmente, imaginam que a tontura não é algo sério, pensam que logo vai passar. Mas, se os sintomas persistem por muito tempo, é fundamental consultar com um médico especializado em Otoneurologia. Por isso, fica evidente que, nenhum dos quatro tipos são irrelevantes e podem ser ignorados, pelo contrário, devem ser levados com muita seriedade.”, finaliza a doutora.

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