Congresso Internacional da Unipar debate inovação e sustentabilidade frente aos desafios climáticos

O 8º Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e o 23º Encontro de Iniciação Científica, da Universidade Paranaense (Unipar), foi realizado nos dias 24 e 25 no formato online. O evento, reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais de diversas áreas do conhecimento e buscou promover a formação científica, o desenvolvimento de habilidades de escrita acadêmica e a troca de experiências sobre projetos de pesquisa.

A palestra de abertura abordou o tema “Caminhos para a resiliência climática: biotecnologia, inovação e sustentabilidade” e foi conduzida pelos professores Ricardo Augusto Dante, da Embrapa e Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas; João Paulo Francisco, da Universidade Estadual de Maringá; e Caio Gomide Otoni, da Universidade Federal de São Carlos. A live está disponível do canal do You Tube da Unipar e conta com mais de 3.350 visualizações.

Participaram da cerimônia de abertura a gerente-geral de Pós-Graduação Stricto Sensu e coordenadora do congresso, professora Daniela Dib, o Diretor de Educação, Luiz Roberto Prandi e professora dos programas de mestrado e doutorado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura, Juliana Silveira do Valle, que atuou como mediadora da palestra. Em sua fala inicial, Daniela Dib ressaltou a importância de realizar o congresso anualmente ao longo dos últimos 23 anos, destacando como se tornou um espaço consolidado para o debate de temas relevantes na academia e na sociedade. Segundo ela, “o tema deste ano é essencial para os dias atuais, uma vez que foca nas questões ambientais e no papel das novas tecnologias no enfrentamento das mudanças climáticas”.

A palestra inaugural trouxe como foco as metodologias ativas no cenário educacional, apontando sua capacidade de transformar a experiência de aprendizado ao promover o protagonismo dos alunos no desenvolvimento do conhecimento. Foram compartilhadas estratégias e práticas que ilustram como essas metodologias podem criar ambientes de aprendizado mais dinâmicos e participativos, envolvendo ativamente os estudantes no processo de ensino. Segundo a professora Juliana Silveira do Valle, essas estratégias são fundamentais para estimular o senso crítico e a autonomia dos alunos, além de serem ferramentas valiosas no enfrentamento de desafios globais, como a crise climática. Para ela, “o objetivo da noite foi debater o uso da tecnologia, aliada à inovação e à sustentabilidade, para criar estratégias que reduzam os impactos do aquecimento global e, ao mesmo tempo, favoreçam serviços essenciais, como a agricultura, adaptando-os ao novo cenário climático”.

Durante o dia, o evento contou com mais de 20 atividades, incluindo palestras, mesas-redondas e oficinas com convidados de instituições de ensino superior de diferentes regiões do país e especialistas internacionais dos Estados Unidos, Paraguai e Portugal.

Este ano, o congresso reuniu mais de 2 mil inscritos, que reflete o interesse crescente nos temas abordados e a importância da pesquisa para o avanço da ciência e tecnologia. Com o tema “Desbravando Fronteiras Tecnológicas: IA, Clima e Conservação Ambiental”, o congresso reforçou o compromisso com a disseminação do conhecimento e a construção de soluções para problemas globais.

Luiz Roberto Prandi, Diretor de Educação, destacou em sua fala a importância da pesquisa científica como uma “ferramenta de transformação” capaz de criar novos produtos e serviços que impulsionam o país em direção a um futuro sustentável e inclusivo. “O congresso desempenha um papel crucial ao unir academia, indústria e sociedade para discutir os rumos da inovação tecnológica frente aos desafios ambientais contemporâneos”, pontua.

TOLEDO

...
Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.