Com risco de desaparecimento de cemitério, moradores da Ilha do Mel pedem ajuda

Devido à ação da maré, o único cemitério da Ilha do Mel pode desaparecer. Dos 90 túmulos originais, 43 já foram levados pelo mar. Para preservar a memória e a identidade da população de um dos principais pontos turísticos do Paraná, representantes da Associação de Nativos da Ilha do Mel (Animpo) se reuniram nesta terça-feira (07) com o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSD), para pedir celeridade na realocação do cemitério ao norte da Vila do Forte. Os moradores querem que o cemitério seja transferido para uma localidade próxima à praia do Belo.

A preocupação dos moradores é de que, devido atual situação deterioração do cemitério da Ilha do Mel, exista o risco do local ser extinto e as ossadas ficarem expostas. Para encontrar uma saída para o caso, o presidente da Assembleia agendou para a próxima semana uma reunião entre os moradores e a direção do Instituto Água e Terra (IAT), órgão do governo estadual que tem como missão proteger, preservar, conservar, controlar e recuperar o patrimônio ambiental paranaense.

Segundo informações do IAT, um trabalho está sendo desenvolvido para encontra o melhor local para a transferência, de acordo com a vontade da população. “Vou abraçar a causa da população da Ilha do Mel. Vamos marcar esta reunião para solucionar o problema”, disse Traiano.

Nascido na Ilha do Mel, o comerciante e presidente da Animpo, Alcione Valentim, lembrou que o problema pode trazer impactos ambientais e culturais, violando o direito à memória dos antigos moradores. “O mar está invadindo o cemitério, por isso estamos pedido uma orientação. Este é um problema de mais de 10 anos e não obtivemos resposta. Por este motivo, estamos buscando uma solução na Assembleia Legislativa”, explicou.

Da ALEP

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