Com protagonismo ambiental, Paraná é o terceiro estado mais competitivo do Brasil

O Paraná figura novamente no pódio dos estados mais competitivos do Brasil, ocupando a terceira colocação do Ranking de Competitividade dos Estados, ao lado de Santa Catarina e São Paulo. O relatório foi divulgado na quarta-feira (23) durante o XII Congresso Brasileiro dos Servidores da Administração Pública (Consad), maior evento de gestão pública do Brasil, que acontece em Brasília.

Os principais destaques do Estado são em sustentabilidade ambiental, com nota máxima, de 100, no qual o Paraná figura em primeiro do País, e eficiência da máquina pública, com 95,2, indicador em que o Paraná é segundo do ranking nacional.

O Estado também aparece em terceiro em educação, fruto do bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e na taxa de frequência da rede estadual, subindo duas posições em relação ao ranking anterior, e em quarto em inovação e capital humano (que mede inserção econômica de jovens e formalidade do mercado de trabalho, por exemplo) – entre 2022 e 2023, o Paraná subiu 11 posições nesse indicador.

O ranking levou em consideração 99 indicadores em eixos estratégicos nas áreas de infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, inovação, capital humano, além da segurança pública, educação, e a eficiência da máquina pública. Ele é realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a consultoria Tendências e a startup Seall.

Representando o Paraná no evento de lançamento, o secretário da Administração e da Previdência, Elisandro Frigo, celebrou os resultados. “Estar no topo demonstra o comprometimento de toda a administração em entregar os melhores serviços para os cidadãos. Investimos em tecnologia, temos sistemas próprios para fazer a gestão administrativa e um diálogo constante entre todos os órgãos com o intuito de desburocratizar e modernizar a máquina pública. Essa sinergia nos permite antecipar riscos, planejar e entregar projetos que são reconhecidos por todo o Brasil”, disse.

Segundo o secretário Guto Silva, de Planejamento, os dados podem embasar uma série de novas estratégias por parte do Estado. “Recebemos com alegria essa boa classificação. Tem uma série de indicadores que mostram que estamos num bom caminho. Agora vamos analisar todos os indicadores para ver onde podemos melhorar, como no segmento de Justiça, o que envolve outros Poderes, ou no acesso a crédito, fortalecendo os indicadores econômicos”, disse.

“O Paraná tem a quarta maior economia do País e uma das menores taxas de desemprego, abaixo de 5%. Agora vamos continuar analisando os números, inclusive com auxílio do Ipardes, para ver onde podemos direcionar as melhorias da gestão”, acrescentou.

DESTAQUES – Um dos principais destaques está no pilar ambiental. O Paraná lidera esse indicador e registrou crescimento em alguns dados analisados na metodologia, como emissões do CO², transparência no combate ao desmatamento, perda e água, controle do desmatamento e destinação de lixo. Na educação, houve evoluções na taxa de frequência do ensino médio e de atendimento do ensino infantil.

Na inovação, os principais destaques são em empreendimentos inovadores, no qual o Paraná aparece em sexto no País, e investimentos públicos em P&D, no qual o Estado é o segundo. No capital humano, qualificação dos trabalhadores, formalidade do mercado de trabalho e custo de mão de obra registraram crescimento em relação ao resultado de 2022.

Outro destaque é na infraestrutura, com o sexto melhor indicador do País. O Paraná se destaca em disponibilidade de voos diretos (5º do País), custo de combustíveis (3º), qualidade das rodovias (5º), acesso à energia elétrica (5º) e acessibilidade do serviço de telecomunicações (6º). Em segurança pública (6º do País), os principais indicadores são em presos sem condenação (1º lugar), atuação do sistema de justiça criminal (5º), segurança patrimonial (6º) e qualidade da informação de criminalidade (6º).

No aspecto fiscal, o Paraná lidera o índice de liquidez fiscal (1º), com salto de cinco posições em relação a 2022, e poupança corrente (4º), uma evolução de três posições em relação ao ano passado.

Da AEN

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