Mauro Picini – Sociedade + Saúde 21/06/2023

Circuito BPK traz o tema “Soluções para o Agro” em nova edição

Além dos pitches, dez empresas irão expor seus produtos e serviços. Intenção é gerar networking e parceria entre os empreendedores.
Na sexta-feira (23) acontece a 14ª edição do Circuito BPK: Encontro de Geração de Negócios e Networking. O evento será realizado no auditório da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Biopark, e terá como tema “Soluções para o Agro”. O objetivo é gerar contatos e parceria entre os empreendedores, além da troca de experiências operando dentro do Ecossistema. O evento é gratuito e aberto à comunidade. Interessados em participar podem se inscrever pelo site www.biopark.com.br/circuito.
O encontro será a partir das 8h30. Na ocasião, quatro empresas apresentarão em formato de “pitch”, suas soluções e inovações para o “Agrobusiness”. Para esta edição foram convidados Shemnon Serrano, CEO da Sócrates – empresa no segmento de tecnologia e inovação; Cassia Pinheiro, pesquisadora da Lagbio – que atua no ramo de tecnologia avançado de sequenciamento de DNA; Cristiano Klesczcz, sócio proprietário da empresa Tradição Indústria de Peças Agrícolas; e Marcus Ribeiro, executivo comercial da Sempre Agetch, que atua na produção de híbridos e melhoramento genético de sementes de milho.
Ao longo da manhã, dez empresas residentes do Ecossistema irão expor seus produtos e serviços. São elas: AllesNano, AC Revestimentos, Mirabolante Filmes, Solusolo, Bratol Comunicação Visual, Startando – Inovações Tecnológicas, Secretária Naty, Lauf Construções, Terra Bioenergia e Biosamer.
O Circuito BPK é um evento mensal, que tem como objetivo trazer conteúdos relevantes e proporcionar maior interação entre as empresas do Ecossistema e a comunidade, promovendo também geração de negócios entre empresários.Foto: Divulgação

Obra do HGU de Marechal Cândido Rondon entra em fase de finalização

O edifício que abrigará o Hospital Geral Unimed (HGU) em Marechal Cândido Rondon está em fase de acabamento. Neste momento, equipes de pintura e assentamento de pisos trabalham no espaço que já está com toda a infraestrutura pronta: sistemas de ar-condicionado, hidráulico, energia, gases medicinais e prevenção de incêndio. A previsão é que a obra fique pronta em setembro para então ser equipada. “Já estamos avançando com a compra de equipamentos e nossa expectativa é que ainda neste ano o HGU comece suas operações”, afirmou o diretor-presidente da Unimed Costa Oeste, Dr. Hiroshi Nishitani.
São 6 mil m2 divididos em pavimento inferior, onde estará toda a infraestrutura do hospital como cozinha, farmácia, área dos colaboradores; térreo com o pronto-atendimento, atendimento ambulatorial, centro de imagens, saúde ocupacional, setor administrativo e comercial; 1º pavimento com 4 salas de cirurgia e 30 leitos; 2º pavimento com uma área de reserva técnica para aumentar o número de leitos conforme a demanda e o sistema de ar-condicionado do exclusivo do centro cirúrgico. Acima, ainda, há outros dois pavimentos que abrigam os sistemas de água quente, água potável e prevenção de incêndios. Na parte externa, o espaço contemplará um amplo estacionamento para 200 vagas destinadas ao público, além de 50 vagas reservadas para os colaboradores.
“São modernas instalações, projetadas em uma arquitetura específica para esse tipo de empreendimento, que visa trazer segurança e conforto aos pacientes e seus acompanhantes. Aliado a tudo isso e não menos importante estará também o atendimento humanizado, uma das premissas dos padrões de excelência da Unimed Costa Oeste”, destacou o diretor vice-presidente da cooperativa, Dr. Manoel de Oliveira.

Visita técnica – A diretoria da Unimed Costa Oeste, junto dos sócios do Grupo Blume e cooperados da cidade, receberam a imprensa regional no dia 17 de maio para uma visita técnica à unidade hospitalar. Eles conheceram in loco as instalações, receberam informações sobre a dinâmica do espaço e esclareceram as dúvidas em conversa direta com os responsáveis.
“O Hospital Geral Unimed em Marechal Cândido Rondon é uma realidade”, ressaltou Dr. Hiroshi. “Nós oportunizamos essa visita para informar toda a população sobre tudo o que está sendo feito neste hospital. Ele não está acabado, mas vê-lo neste momento propicia a possibilidade de visualizar a complexidade desse tipo de empreendimento”, completou.
O diretor-presidente da cooperativa disse ainda, que, mesmo em um cenário desfavorável para as operadoras de saúde no Brasil, a Unimed Costa Oeste mantém seu compromisso de investir na estruturação de atendimento aos seus clientes. “Somos uma cooperativa formada por médicos e somos nós, médicos, que continuamos investindo no setor da saúde”, revelou durante sua fala sobre as reformas gradativas que seguem no HGU de Toledo.

Atendimento ao público – O Hospital Geral Unimed irá atender casos de baixa e média complexidade de pacientes clientes da Unimed e outros possíveis convênios. “Vamos iniciar os atendimentos de maneira sustentável e perene e conforme o progresso das demandas, vamos seguindo evoluindo”, confirmou Dr. Hiroshi.
Além da estrutura física, o HGU vai demandar de mais profissionais de diferentes áreas da saúde. “Vamos precisar de um corpo clínico completo, com médicos, enfermeiros, técnicos, nutricionistas e tantos outros profissionais para assistir os pacientes neste empreendimento e em outros da cooperativa”, declarou Dr. Manoel.

Queijos finos desenvolvidos pelo projeto do Biopark estão entre os melhores do Paraná

Foto: Divulgação

Reconhecimento aconteceu durante o Prêmio Queijos do Paraná, em Curitiba. Mais de 300 produtos foram avaliados.
No Dia Mundial do Leite (1°) as obras de artes visuais, arquitetura e design do Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, abriram espaço para um outro tipo de arte: a de produção de queijos. É que na última semana foi realizado no espaço o Prêmio Queijos do Paraná, que avaliou mais de 300 produtos inscritos, definindo os premiados.
Entre os diferentes tipos de sabores, aromas e texturas, quatro tipos de queijo do projeto Queijos Finos do Biopark ficaram entre os melhores do Estado. Na ocasião, o Tomme Negro D’Oeste, da produtora Elis Colombi, conquistou o Super Ouro; enquanto os tipos Camembert e Brie obtiveram medalha de Ouro. Já o queijo tipo Cheddar D’Or ficou com o bronze. Estes três são produções da Queijaria Flor da Terra, do Biopark.
Além de poderem usar os selos das medalhas na embalagem de seu produto, os produtores dos queijos condecorados também receberão outros prêmios, que vão desde consultoria de gestão e de design de embalagem até treinamentos voltados ao processo de produção. Todos os participantes receberão um relatório técnico, com apontamentos a respeito do seu produto.
A produtora Elis Colombi, do Produtos Elis, faz parte do Projeto de Queijos Finos do Biopark desde 2020. Ela entrou no ramo de uma maneira inusitada. Adquiriu um curso composto por um livro e um DVD sobre produção de queijos, em 2011, para fazer e produzir em casa. Em 2017, largou o serviço público de nutricionista e passou a se dedicar a propriedade e a família. “Diante das oportunidades que eu via sendo nutricionista, decidi investir na produção de leite pasteurizado e iogurtes para ofertar para a alimentação escolar municipal. Além dos produtos que havia planejado entregar, surgiu o interesse pelo queijo também”, relembra.
Devido a boa aceitação, pedidos particulares começaram a acontecer, e Elis foi adquirindo cursos pela internet e estudando cada vez mais, até iniciar no Projeto de Queijos Finos do Biopark. “Desde então iniciamos os controles, principalmente da qualidade do leite. Meu primeiro queijo fino produzido foi o Saint Paulin e o segundo o Tomme Negro do Oeste”, salienta Elis.
Para o concurso, a produtora encaminhou três tipos de queijo: O Tomme Negro, Queijo ao Vinho – que obteve medalha de prata; e o Queijo Minas padrão curado. “Tive a graça de ser premiada na categoria Super Ouro. Foi a primeira vez que concorri. E quando recebi a notícia do prêmio foi uma alegria muito grande. Senti a necessidade de compartilhar com os meus amigos, pois a sensação tinha que sair de mim. Fiquei tão orgulhosa de mim mesma, que tive que pular, mesmo que sozinha em casa”, comemora.
Além de concorrer a premiação, o Biopark também foi uma das entidades apoiadoras que impulsionaram o evento, por meio do acordo de cooperação técnica com o SENAR. O supervisor e responsável técnico da Queijaria Flor da Terra, do Biopark, Henrique Herbert, foi um dos jurados do evento. Segundo ele, foi uma experiência incrível. “Por se tratar da 1ª edição, fomos designados embaixadores do Prêmio. A participação como jurado me permitiu acompanhar de perto o primor na organização do evento, o qual contou com profissionais de excelência que garantiram a aplicação dos mesmos padrões técnicos de avaliação empregados em competições internacionais”, frisa.
A gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Biopark Educação, Carolina Trombini, diz que o prêmio cumpre com o objetivo de dar visibilidade aos queijos, ao produtor e ao projeto. “Traz ainda o reconhecimento de toda a Região. O produtor acaba tendo mais procura e demanda, e ao ver, isso dá mais prestigio à produção”, menciona.
O Prêmio Queijos do Paraná é promovido por um comitê gestor, formando pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sebrae-PR e Sindileite-PR, com apoio de 28 entidades.

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