Esta semana Toledo ganhou um empreendimento que a coloca ainda mais em evidência no campo industrial: a nova unidade da Prati-Donaduzzi. Este investimento não apenas representa um incremento na geração de empregos, mas principalmente lança uma perspectiva positiva do futuro em relação à economia e, claro, ao aspecto social e de desenvolvimento da cidade.
Essa perspectiva positiva se dá analisando o discurso do presidente da empresa Éder Mafessoni quando da entrega da nova unidade. O empresário deixou muito claro quais são os planos ambiciosos da empresa para os próximos anos, desmistificando de que qualquer indústria no interior do país não tem condições de se expandir. Na prática, a Prati-Donaduzzi mostra que é possível sim investir, crescer e se desenvolver junto com a própria região onde está inserida.
O crescimento da Prati não se dá apenas por suas próprias pernas, afinal houve muito investimento público, tanto no apoio por parte da Prefeitura de Toledo na mudança do plano diretor, no apoio à cessão de áreas, entre outras ações, bem como dos governo do estado e federal através dos seus bancos financiadores.
Mas todo este apoio teria sido em vão não fosse a visão empreendedora por parte da direção da empresa. Algumas decisões podem até ser questionáveis, entretanto, é preciso ressaltar que a Prati-Donaduzzi é uma empresa visionária.
Mas para não apenas o projeto da Prati, assim como de tantas outras corporações darem certo em Toledo e na região oeste do Paraná, é preciso haver um esforço para que sejam resolvidos gargalos importantes e históricos em relação à logística.
É inadmissível uma região tão próspera e economicamente tão importante para o desenvolvimento do Estado do Paraná ainda ser refém de estradas mal conservadas, não duplicadas. Há ainda a falta de novas opções de transporte. O modal rodoviário não suporta mais a capacidade de produção e a necessidade de um escoamento mais ágil de tudo aquilo que se produz em Toledo e no Oeste do Paraná.
Os empresários e os cidadãos de toda esta região estão fartos dos discursos repetitivos e de promessas vazias. É hora de arregaçar as mangas e trabalhar rumo ao futuro ainda melhor.
