Uma semana!

Resta apenas uma semana para as eleições municipais. Independente de onde se viva, no próximo domingo, dia 6 de outubro, o destino de cada cidade deste país estará sendo decidido por quem for às urnas e depositar seu voto no candidato que esteja mais alinhado com aquilo que cada cidadão pensa ser o melhor para o lugar onde vive, onde trabalha, onde busca estruturar sua família. Para quem ainda não percebeu e afirma não gostar de política, é somente através dela, a política, que algumas realidades serão modificadas, que ações práticas serão implantadas.

Sim, em geral a política é ruim! Sim, em geral os políticos aparecem apenas de quatro em quatro anos! Sim, em geral os candidatos são horríveis! Mas, também sim, em geral o cidadão brasileiro não se envolve com as decisões políticas, transferindo a quem votou essa responsabilidade. Não há cobrança, não há engajamento, não há vontade de transformar. Em geral também o que se vê é o pedido por gasolina, pelo pagamento de uma conta de luz atrasada, da compra de um botijão de gás e até gasolina em troca de apoio.

Como mudar uma realidade se a sociedade, em geral, é conivente com um status quo dominante? Como pensar num futuro diferente se quando se apresentam novas soluções, escolhe-se o caminho fácil da continuidade? Como sonhar com um país diferente quando na eleição municipal se encontram os mesmos problemas denunciados em âmbito nacional?

Sim, a classe política tem sua parcela de culpa, entretanto, é preciso lembrar que políticos são brasileiros iguais todos os outros que furam filas, subornam, reclamam da má qualidade e votam pelo favorecimento. São brasileiros como quem quer privilégios às custas de um governo cada dia maior e mais ineficiente. E caro! Não existe almoço de graça quando se tratam de políticas públicas e a conta tem ficado cada vez mais ‘salgada’ diante de tantas benesses prometidas em épocas como essa.

Resta apenas uma semana para que cada eleitor decida como pretende definir o futuro da cidade onde vive. Resta apenas uma semana para se escolher o destino pelos próximos quatro anos. Resta apenas uma semana para as promessas vazias saírem de cena e se voltar à dura realidade. E é justamente agora que o eleitor precisa pensar, refletir e analisar se isso que aí está na cidade onde se vive é suficiente ou ideal. Resta apenas uma semana!

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