O município de Toledo completa 71 anos de emancipação política e administrativa nesta quinta-feira, dia 14 de dezembro. Uma data para celebrar diante da grandeza de uma cidade que ao longo de sua história tem demonstrado garimpar formas de seguir evoluindo, aliando o desenvolvimento econômico com o social, sem perder o planejamento urbano capaz de encantar visitantes, atrair investidores e fazer girar uma força descomunal que poucas cidades país afora conseguem demonstrar em tão pouco tempo.
Talvez seja fruto dessa terra vermelha que milhares de pessoas aprenderam a amar e respeitar. E aqui não apenas seus cerca de 160 mil habitantes, mas tantos outros que já não mais a habitam ou então quem a visitou e segue apaixonado e sonhando um dia morar numa terra abençoada. Com seus problemas, é bem verdade, mas cuja balança pende mais aos seus aspectos diferenciados e positivos. Pessoas que aqui nasceram ou então descobriram como é bom viver aqui.
Toledanos de alma e coração, naturais ou não. Toledanos cientes de viverem numa das cidades mais promissoras do Paraná e uma referência em tantas áreas, mas que ainda não aprendeu a colocar em prática essa força em áreas importantes para que esse desenvolvimento seja ainda maior e consolidado. Talvez ainda pela ‘imaturidade’ de uma cidade onde ainda é possível encontrar pioneiros vivos. Personagens fundamentais de sua história ainda atuantes e que ainda contribuem para apontar um norte a ser seguido.
E, aos 71 anos, Toledo vive – mais – uma fase decisiva de sua história em função de projetos ousados e estruturantes para um futuro ciclo, como acontece com o Biopark, por exemplo, e com tudo em seu redor capaz de unir a cidade como nunca talvez tenha acontecido em todo este tempo. Há necessidade de recuperar a ligação aérea com os principais centros urbanos, assim como consolidar o projeto da Nova Ferroeste ou então realizar as obras rodoviárias há tanto tempo prometidas e esperadas.
Hoje é dia, entretanto, de apenas celebrar, soprar as velinhas e seguir trabalhando a partir da próxima semana, quando um ciclo caminha para o fim e outro está prestes a se iniciar, um ciclo decisivo porque é quando se decidem representantes para os próximos anos.
