É inegável o crescimento de Toledo nos últimos anos. A cidade foi ganhando novos bairros, outros foram sendo ampliados. Investimentos em serviços públicos vieram acompanhados de novos empreendimentos, que atraiu mais pessoas, que exigem uma demanda de serviços públicos cada vez maior. Em algumas regiões esse crescimento é mais visível. Em áreas como a região da Grande Pioneiro, por exemplo, percebe-se uma mudança de perfil dos investimentos, mas nem tanto de crescimento populacional, por ser uma área bastante consolidada. O mesmo pode se dizer do Jardim Porto Alegre e da Vila Industrial, apenas para citar exemplos em regiões diferentes da cidade.
Mas pegando a região do Jardim Coopagro, Jardim Panorama, Jardim Gisela, Vila Becker e Jardim Pancera, também apenas para citar alguns exemplos, é visível o avanço de novos loteamentos, de novas residências e de novas lojas, alterando até mesmo o eixo de desenvolvimento comercial. Se antes havia uma grande concentração de estabelecimentos no Centro, hoje em qualquer bairro de Toledo existe uma diversidade de ofertas para qualquer consumidor ser atendido em quase todas suas necessidades.
Mas há dois serviços essenciais que não mudam, por maior ou menor que sejam as cidades: energia elétrica e abastecimento de água! E aí, neste aspecto, o crescimento de Toledo vem trazendo problemas sérios de fornecimento justamente nos bairros onde houve um crescimento acima do normal em pouco tempo. Isso tem trazido consequências até mesmo onde antes havia certa ‘tranquilidade’.
A região do JORNAL DO OESTE é um excelente exemplo dessa dificuldade, com várias quedas de energia ao longo do mês, especialmente quando há uma chuva um pouco mais forte ou então um calor extremo, como aconteceu – de novo – nesta segunda-feira pela manhã. Pode ser apenas coincidência, entretanto, isso vem se tornando cada vez mais frequente.
No caso da água, bairros como o Jardim Gisela sofrem com a interrupção do fornecimento durante vários dias do mês, a ponto de até residências onde há reservatório ficarem, literalmente, com as torneiras vazias.
