Era 11 de setembro de 2001 quando aviões se chocaram contra os prédios do World Trade Center, em Nova Iorque, deixando o mundo perplexo e abrindo uma ferida que parece nunca cicatrizar. O terrorismo mostrava sua face mais sangrenta e covarde diante de uma potência atônita diante de sua incapacidade em impedir um ataque ‘dentro de casa’. Outros atentados ainda foram registrados nos Estados Unidos, silenciando uma sociedade acostumada a exaltar seus feitos e não a sofrer tão dura derrota.
Mas a tragédia que vitimou milhares de pessoas não apenas mudou a terra do Tio Sam, mas o mundo inteiro que descobriu existirem facções de fanáticos dispostas a tudo para levar adiante ideias que pareciam fazer parte apenas dos enredos de alguns filmes. Anos mais tarde veio a invasão da Ucrânia pela Rússia, outro atentado ao mundo livre que tanto aprendemos a amar. Isso sem mencionar em regimes totalitários na África, no Oriente Médio e até aqui próximo, na América do Sul.
Os atentados de 11 de setembro não podem jamais ser esquecidos, mesmo que uma geração inteira nem tenha nascido quando ocorreram. Não podem pelo simples fato que, quando fatos horrendos como esse são deixados de lado, parecem nunca ter ocorrido e, guardadas as devidas proporções, é como quem nega o holocausto e o extermínio de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. As tragédias não podem ser esquecidas jamais porque a luta pela liberdade, pela democracia deve ser contínua.
Por isso o Brasil precisa acordar e não esquecer dos tempos sombrios, de ideologias que destruíram nações, de ações que levaram à bancarrota sociedades inteiras. Os atentados contra as torres gêmeas se repetem, de formas diferentes, matando pessoas, aniquilando esperanças, fazendo sucumbir a vontade do ser humano em viver.
Os aviões explodiram, em 2001, não apenas prédios e acabaram com vidas. Fizeram tremer a estrutura mundial como um todo e, desde então, esse mesmo mundo precisa de vez em quando ser lembrado que tragédias acontecem, entretanto, quando podem, devem ser evitadas e jamais esquecidas.
