Impostos, ah esses vilões

A partir da Lei Complementar nº 194/2022, publicada em junho, o imposto sobre bens essenciais como, por exemplo, a gasolina, está limitado em 18%. No Brasil, o impacto da redução já está sendo significativo para os consumidores brasileiros. Em Toledo, por exemplo, o litro da gasolina já começa a ser encontrado abaixo dos R$ 7,00, enquanto antes da medida o valor chegava quase a R$ 8,00. A estimativa do Governo Federal é de uma redução em torno de R$ 1,55, em média, por litro de gasolina.

Claro que o cenário econômico mundial ainda afeta diretamente o preço dos combustíveis, então, por exemplo, em um cenário de guerra, o preço da gasolina tem aumentado no mundo inteiro. No Brasil, o Governo Federal já zerou impostos como o PIS, Cofins e a CIDE da gasolina, do gás de cozinha, do óleo diesel e do etanol. E, agora, com essa medida adicional de limitar o ICMS a 18%, começa a acontecer um impacto importante de redução dos combustíveis em todo o território nacional.

Isso demonstra o quanto os impostos são os grandes vilões da economia. Não que eles deixarão de existir, até porque são eles os mantenedores do sistema público seguir funcionando, entretanto, é preciso haver uma relação melhor entre o imposto pago e o serviço prestado. No Brasil essa proporção é inversamente proporcional, ou seja, paga-se um imposto altíssimo por um serviço precário muitas vezes. Isso sem mencionar a bitributação, outra praga que consome a renda de qualquer cidadão.

Mas há outros custos no Brasil que não aparecem nas estatísticas oficiais, como a segurança privada, o plano de saúde ou a escola particular ou outras escolas complementares. Obrigatório? Evidente que não! Mas necessária se o objetivo é ter uma qualidade de vida um pouco melhor ou então no sentido de preparar os filhos para os desafios futuros de um mercado cada dia mais globalizado e onde a competição por uma vaga ultrapassa as fronteiras físicas.

Os impostos são os grandes vilões para quem está de um lado da trincheira, sendo os heróis para quem está do outro lado e sobrevive graças ao alimento farto e indigesto oferecido pelas cobranças cada vez maiores.

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