Hora de agir!
Enquanto o poder público não age de maneira mais firme e a população parece não estar nem aí para a doença, os números da Covid-19 em Toledo não param de subir – e assustar – assim como também o número de mortes. Infelizmente nesta quarta-feira (2), de acordo com o Boletim Epidemiológico, foram confirmados mais dois óbitos, totalizando 478 desde o início da pandemia. O município segue em bandeira vermelha, porém, diante das recentes mortes, é quase certo que a cor dessa bandeira mude. Infelizmente parece que não mudará a forma como a atual gestão está encarando a doença. Evidente que não se pensa em fechamento completo de novo de tudo, porém, é preciso aumentar a fiscalização, redobrar a vigilância e fazer com que as pessoas se conscientizem sobre o perigo da Covid.
O silêncio e a omissão criaram um clima de que todo mundo deverá pegar a doença para essa pandemia terminar, algo que cientificamente não está comprovado, ainda mais frente às novas variantes da doenças que já surgiram e outras que ainda surgirão. O método mais eficaz de combate à doença é a vacinação, uso de máscara, higienização frequente das mãos e distanciamento.
De acordo com dados divulgados ontem pela Prefeitura de Toledo, dos 7 óbitos registrados este ano, 2 pessoas não haviam se vacinado e outras 4 não completaram o ciclo vacinal contra a Covid. Há um caso ainda sob investigação. Ou seja, quase 86% dos casos de mortes se deram porque, ou não se tinha vacina ou porque o ciclo não estava completo.
Porém, mais que números ou índices, o que mais importa é a vida do ser humano e neste ponto é que se cobra uma mudança de atitude por parte do gestor público, afinal, a política de saúde deve ser direcionada por ele, algo que infelizmente não está acontecendo no âmbito da prevenção. Neste ponto Toledo está falhando demais. São muitos os estabelecimentos onde se percebem pessoas sem máscara e a aferição da temperatura na entrada acabou de vez, isso sem mencionar os locais lotados.
No mundo ideal é a consciência individual que regula o combate à Covid. Mas no Brasil, brasileiro…