Haja resistência!!!

Para quem está em férias ou prestes a curtir o período de folga, nada melhor que o verão, tema do especial da edição deste fim de semana do JORNAL DO OESTE. A estação mais quente do ano é aquela onde as pessoas que podem viajam, curtem uma praia ou no caso do oeste paranaense as belezas do lago de Itaipu, enfim, aproveitam o dolce fa niente para relaxar ou então entrar em forma através de atividades físicas que quase sempre são sinônimo de verão. Mas e para quem precisa trabalhar, o que fazer para suportar a estação mais quente do ano?

Haja resistência do organismo para suportar as diferenças de temperatura durante o dia, que facilmente chegam a 20ºC, ainda mais para quem trabalha em ambientes refrigerados e precisa se deslocar. Não é nada fácil! O jeito é seguir os conselhos dos especialistas e se prevenir, ingerindo muito líquido (de preferência a boa e velha água), usar protetor solar, óculos de sol e, claro, evitar a exposição ao sol nos horários mais quentes. Se bem que em Toledo nos últimos dias está difícil achar uma hora que não esteja ‘pelando’.

A alimentação também é algo importante e as pessoas em geral não dão muita importância, mas comidas saudáveis ajudam a combater os efeitos desse calor insuportável que tende a ficar ainda pior por causa da estiagem prolongada, que tem deixado a umidade relativa do ar muito baixa, facilitando a propagação de algumas doenças.

Ah, essa questão da estiagem é outro fator de preocupação, pois é preciso saber economizar água para evitar o que já tem acontecido em outras cidades do Paraná, onde o rodízio de água tem sido a única solução para manter um abastecimento mínimo. Até agora Toledo tem ‘escapado’ graças aos investimentos feitos na gestão passada através da parceria entre a Prefeitura de Toledo e a Sanepar, que aumentou em muitos litros a capacidade de armazenamento de água na cidade, evitando um colapso. Mesmo assim em algumas localidades no interior já – de novo – está faltando água.

A resistência ao verão não é apenas do ser humano. É da própria natureza, até porque sem água é difícil a própria sobrevivência e o atual estágio das lavouras na região demonstram claramente ser preciso uma mudança de comportamento para evitar, no futuro, que uma situação crítica se agrave ainda mais.

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