A regulamentação das redes de telefonia e fibra óptica instaladas nos postes de Toledo foi tema de audiência pública realizada pela Prefeitura de Toledo neste início de ano. Em debate, o problema dos fios e cabos que ficam soltos, ocasionando poluição visual e riscos à segurança tanto de técnicos que operam este sistema quanto da população que passa sob eles. Um dos grandes problemas é quando se tem o rompimento de um destes cabos pela passagem de algum veículo mais alto, em geral caminhões. Um novo encontro está agendado para o dia 18 de abril, quando deverão ser apresentadas as melhorias que as empresas do setor realizaram para organizar o cabeamento que utilizam de forma compartilhada com a companhia de eletricidade.
O prefeito Beto Lunitti foi muito feliz quando deixou claro que a intenção do evento não seria apontar culpados, mas sim o de elencar ações que culminem na solução do problema. “Queremos que estas empresas continuem oferecendo serviços de qualidade, gerando empregos, renda e arrecadação para os cofres do município, mas não podemos nos furtar do dever de garantir segurança a todos, propondo este debate que busca soluções efetivas e duradouras”, disse o prefeito.
E ele tem razão, afinal, são necessários ajustes que passam por organizar os processos e seguir o que os órgãos técnicos estabelecem, o que garante um ambiente mais favorável para a concorrência leal, dando condições de competitividade a empresas de todos os portes, algo que em Toledo hoje não acontece, inclusive com denúncias de sabotagem por parte de empresas concorrentes.
Em breve o 5G chegará ao Brasil e será preciso repensar essa questão do cabeamento, assim como também em breve será implantado um sistema de vigilância através de câmeras de segurança, portanto, discutir, planejar e chegar a ações que possam melhorar este problema são fundamentais pensando no futuro da cidade. Por falar em futuro, aliás, o ideal seria que os novos loteamentos previssem cabeamentos subterrâneos, facilitando não apenas o trabalho das empresas de telefonia, mas a própria estrutura da cidade, pois assim não seria mais necessária a poda de árvores com frequência e a estética seria completamente diferente. Sem falar na segurança. Mas isso é coisa lá para o futuro…
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