As voltas da política
No cenário nacional, a disputa para a Presidência da República caminha a passos largos para uma polarização ainda maior entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tanto que nomes outrora vistos como alternativas hoje não passam de boatos. No Paraná o cenário para a reeleição do governador Carlos Massa Ratinho Junior já esteve mais translúcido, entretanto, justamente pela polarização na capital federal é que as coisas na terra das araucárias já não é mais assim tão tranquila, embora ainda haja ampla vantagem ao atual governador.
As voltas da política estão se intensificando com a proximidade da eleição, com antigos aliados sentando em lados opostos da mesa de negociação e antigos inimigos se abraçando efusivamente. Além disso, a indefinição sobre a composição de eventuais coligações, através das federações partidárias, é outro ingrediente que tem deixado em polvorosa muitos caciques políticos, assim como suas respectivas tribos.
E em Toledo?
Bom, intensifica-se o movimento em torno de nomes viáveis para uma eventual disputa eleitoral para que a cidade não fique órfã uma vez mais no tocante à sua representatividade junto aos governos, tanto na esfera estadual quanto federal.
Nos últimos dias algumas movimentações chamaram a atenção, pois deverão reduzir um pouco a quantidade de candidatos ‘nativos’, aumentando a expectativa para que a cidade volte a ter um deputado para chamar de seu, embora a atual gestão do prefeito Beto Lunitti tenha se aproximado de vez do novo líder do Governo na Assembleia Legislativa, Marcel Micheletto.
De qualquer maneiras é preciso que o eleitor esteja atento até outubro, isso porque Toledo tem plenas condições de eleger um deputado estadual de maneira bastante tranquila. Potencial até mesmo para dois nomes, desde que estes sejam efetivamente viáveis e não fiquem contando histórias para dormir, como aconteceu na eleição passada e o resultado foi a tragédia política que refletiu na eleição municipal e respinga até os dias de hoje.
Inteligência, maturidade e desapego a projetos pessoais são três coisas fundamentais na próxima eleição.