Apesar de tudo…assistência é tudo…
Quando, lá em março, alguma mulher estava prestes a ganhar um bebê, certamente o coração – em geral – estava pleno de alegria, afinal, uma nova vida era esperada com todo sentimento que essa situação envolve. De lá para cá muita coisa mudou em função da pandemia do novo coronavírus, especialmente às gestantes com partos previstos para uma época recheada de incertezas, de angústias. Neste sentido, apesar de tudo, a assistência é tudo e as administrações municipais da região estão sabendo lidar com uma situação inusitada.
Em Toledo, por exemplo, todos os atendimentos às gestantes foram deslocados para a unidade da Vila Paulista, onde foi possível adotar um rígido sistema de controle das pacientes, atendidas com horário marcado e com o objetivo de garantir à maior segurança possível em termos de saúda frente ao Covid-19. Tanto assim que o número de gestantes contaminadas pela doença foi mínimo por assim dizer. Não que para gestante de Covid não há uma conduta específica. Ela segue o protocolo normal e até então não há confirmação para infecção para o feto, ou seja, não há confirmação da transmissão vertical, de acordo com informações da 20ª Regional de Saúde.
Isso demonstra o quanto a saúde pública em Toledo tem conseguido trabalhar de maneira coordenada e oferecer ao cidadão – neste caso específico às gestantes – um serviço de qualidade, fruto do empenho do servidor público e à estrutura que gradativamente foi sendo construída ao longo dos anos e intensificada nesta gestão, inclusive com investimentos muito acima do mínimo estabelecido pela legislação.
Mas no caso das gestantes, um atendimento de qualidade não é luxo, pois pode representar a tênue diferença entre a vida e a morte, tanto das futuras mamães quanto dos fetos que carregam, ainda mais num período como o de agora, onde os sentimentos já naturalmente alterados em função de uma gravidez ficam ainda mais aguçados pela preocupação de dar à luz em meio a uma pandemia que insiste em não retroceder. Não por falta de cuidado por parte do poder público, que tem feito sua parte, mas pelo descaso com o qual muitas pessoas estão tratando uma doença silenciosa e letal quando não detectada a tempo.