Agronegócio fica órfão

Faleceu no início da manhã de hoje (6) o presidente do Sindicato Rural de Toledo Nelson Paludo, vítima de Covisd-19. Ele estava internado desde o dia 4 de junho, sendo transferido para a Unidade de Terapia Intensiva no dia 8. Depois de uma traqueostomia, Paludo apresentava um quadro de estabilidade até a última sexta-feira. Infelizmente, o quadro do paciente piorou na noite de sábado e passou a ser considerado muito grave. Aos 65 anos não resistiu e faleceu.

Presidente Sindicato Rural de Toledo há mais de 25 anos, Nelson Paludo era uma das mais influentes lideranças rurais do Estado do Paraná, sendo vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), tendo participado ativamente das discussões nos principais assuntos relacionados ao setor do agronegócio. Ao longo da sua trajetória, são inúmeras ações e conquistas em prol do setor e, principalmente, dos produtores rurais paranaenses.

Respeitoso com todos, sem dúvida o agronegócio paranaense fica órfão de uma de suas principais lideranças, intensificando a tristeza de uma cidade cuja principal força ainda está no campo. É mais uma importante liderança toledana que se vai vítima da Covid-19, o que reforça a necessidade da vacinação e da manutenção das medidas preventivas contra uma doença que não perdoa o menor vacilo.

Nelson Paludo não era apenas filho de pioneiros. Ele mesmo foi um pioneiro ao levantar bandeiras difíceis, porém, necessárias ao desenvolvimento do agronegócio e da própria Toledo, afinal, enquanto o campo crescia, a cidade trilhava caminho semelhante, atraindo mais e mais negócios, ampliando sua importância. A discrição de Nelson Paludo em público contrastava com sua liderança nos bastidores, algo que agora levará algum tempo para ser respostam afinal, há sim pessoas insubstituíveis e o presidente do Sindicato Rural de Toledo há mais de 25 anos era uma dessas pessoas.

Seu legado permanecerá para sempre, assim como sua ausência. Nossas mais sinceras condolências à família, amigos e, claro, aos milhares de produtores paranaenses que perderam um dos maiores nomes de sua história.

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