De acordo com as previsões dos meteorologistas, até março de 2024 o Estado do Paraná vai registrar volumes muito acima das médias históricas para os meses do verão, efeito do fenômeno ‘El Niño’. As enchentes e rastros de destruição em vários cantos do estado seguirão sendo frequentes portanto, assim como a seca histórica na Amazônia, entre tantos outros problemas que afetam a sociedade em geral. É a natureza dando seu recado de que algo não está certo quando se trata do meio ambiente. E não está mesmo!
Não que desastres naturais não tenham acontecido ao longo da história. Aconteceram e assim seguirá, porém, cada vez mais estão acontecendo numa proporção maior em relação ao que era no passado, em especial no que diz respeito às altas temperaturas, as quais estão acelerando o ponto de desequilíbrio de um ecossistema muito delicado. A reação está aí para quem quiser ver. Basta querer enxergar. Também não se trata de ser para ‘eco chato’, mas sim buscar um ponto de equilíbrio para evitar problemas ainda maiores no futuro.
Neste sentido, Toledo vem buscando dar exemplo ao longo de sua história com iniciativas que buscam equilibrar a tradição de maior produtor agropecuário do Paraná com ações de preservação ambiental, como a proteção de nascentes, a adequação do aterro sanitário, aulas de educação ambiental e a mais recente a revisão do Plano Municipal de Arborização, uma ferramenta imprescindível para não apenas criar ‘sombra’, mas tentar amenizar a elevação da temperatura, aumentar áreas de absorção da água, entre outros benefícios advindos dessa ação que vem sendo coordenada com muito profissionalismo por técnicos de várias entidades, em especial da Secretaria Municipal do Meio Ambiente da Prefeitura de Toledo.
Apenas isso não basta, até porque a questão de preservação ao meio ambiente precisa ser não apenas discutida na esfera mundial, mas colocada em prática. Os encontros e os discursos neste sentido são belíssimos, porém, efetivamente ainda se trabalha muito aquém do mínimo necessário para um reequilíbrio do planeta. Enquanto isso a natureza segue dando seu recado e a cada novo período, tem sido mais duro.
