Coluna do Editor 20/01/2023
Palestras
Em resposta às notas publicadas nesta Coluna, o presidente da Câmara Municipal de Toledo, vereador Dudu Barbosa, entrou em contato para esclarecer que a empresa ICGP não lhe pertence. “Não tenho nenhuma relação com essa empresa”, afirmou ele. A empresa foi contratada pela Prefeitura de Toledo para uma palestra no valor de R$ 20.500,00 em julho do ano passado, conforme o Processo de Inexigibilidade 34/2022. A palestrante foi a atual diretora da Câmara, Bárbara Brasil.
Profissional
Sobre isso, Dudu Barbosa afirmou que Bárbara tem uma empresa que presta serviços de palestras. “Ela é uma profissional do mercado para esse tipo de serviço e também palestrou para uma das minhas empresas”, disse o vereador, reiterando que a atual diretora não tem vínculo nenhum com ele ou na sua empresa e acrescentou que Bárbara é professora universitária em 5 locais.
Em Foz
Sobre a contratação do prefeito Beto Lunitti para uma palestra em Foz do Iguaçu, o atual presidente da Câmara, que era líder do Governo até pouco tempo, declarou que sua empresa, o Instituto IFAG, tem um contrato de prestação de serviços com a Acamop para a organização dos eventos da entidade e que foi a Acamop quem convidou os palestrantes, inclusive do Tribunal de Contas da União e Ministério Público.
Pessoas
Sobre a nomeação de Bárbara Brasil, o vereador Dudu Barbosa ressaltou que buscou pessoas “além daquilo que estamos acostumados no serviço público. Precisamos buscar os melhores e subir o nível de excelência”. Para ele é momento de buscar pessoas com maior capacidade de entrega e trabalhar de maneira transparente. “Tinha que trazer uma pessoa de confiança”.
Prazo
Além disso, Dudu garantiu que a nova diretora tem capacidade de realizar um diagnóstico bastante completo do que é necessário ao Legislativo para melhorar e deu prazo de 6 meses para a sociedade perceber as mudanças. “O mercado está cheio em pessoas que fazem isso e precisamos trazer essas pessoas e dar uma resposta”. Afirmou ainda nem estar pensando em sua própria reeleição, mas sim em deixar um Legislativo mais organizado e eficiente.
Pedágio
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE/PR) pretende acompanhar de perto a definição do novo modelo de concessões do pedágio no Estado, em discussão entre os governos Ratinho Júnior e Lula. A intenção foi manifestada pelo conselheiro do TCE, Fernando Guimarães, que tomou posse para seu segundo mandato como presidente do órgão.
Menor preço
Segundo Guimarães, apesar de dois terços dos trechos a serem concedidos sejam de rodovias federais, o TCE paranaense está atento ao trabalho do Tribunal de Contas da União (TCU), que em novembro do ano passado aprovou relatório alertando para o risco de que as tarifas das novas concessões fiquem mais altas que as cobradas nos contratos anteriores, que se encerraram em 2021, caso seja mantido o modelo de concessão negociado entre o governo do Estado e a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que prevê leilão por menor preço, mas com a cobrança de uma caução das empresas limitando os descontos para a garantia das obras.
Mais caro
De acordo com o TCU, para que as tarifas dos novos pedágios sejam significativamente menores, o deságio no leilão deverá ser bastante superior a 11,5% das tarifas básicas. Caso esse deságio não ocorra, afirma o tribunal, as concessões paranaenses “permanecerão com o status quo de serem as mais caras entre as rodovias federais, ao longo de mais 30 anos”. O custo da viagem entre Curitiba e Londrina, por exemplo, pode ficar 35% mais caro que os pedágios antigos, segundo o órgão.
“Pedágio caipira”
O governo Lula defende leilão por menor tarifa, sem limite de desconto ou cobrança de caução, para um pedágio de manutenção. O governador rejeita a ideia, alegando que o que ele chama de “pedágio caipira”, sem a garantia de obras de duplicação, não interessa ao Estado, e defende a manutenção do modelo proposto no governo Bolsonaro.
De volta?
O ex-vereador pelo PT, Valtair Caetano Apolinário, ensaia um retorno à vida pública. Tem insinuado que deseja retornar à disputa eleitoral em 2024.