Coluna do Editor 12/01/2022

No Paraná

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) começou na segunda-feira (10) uma rodada de levantamento no Paraná das perdas causadas pela estiagem em todas as regiões do Estado. A comitiva, que segue na estrada até sexta-feira (14), conta com a participação da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e de outras entidades representativas do agronegócio estadual. No primeiro dia, ocorreram reuniões nos municípios de Guarapuava, no Centro-Sul; Pitanga, no Centro-Sul; e Campo Mourão, no Noroeste.

Em Cascavel

A presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, está programada para o encontro de quinta-feira (13), em Cascavel, no Oeste do Estado. O presidente da Faep, Ágide Meneguette, também participará da reunião neste mesmo dia, assim como outras lideranças políticas do agronegócio nacional.

No Oeste

Hoje (12) o roteiro da comitiva prevê encontros em Toledo, Medianeira e Missal; amanhã (13) será a vez de Cascavel e Pato Branco; na sexta-feira (14): Prudentópolis.

Perdas bilionárias

O prejuízo à safra paranaense já é uma realidade, de acordo com projeções do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab). Relatório do dia 5 de janeiro aponta que somente na cultura da soja (principal fonte de renda da agricultura na primeira safra) a perda já está na ordem de 37%. Isso significa que a projeção inicial caiu de 21 milhões de toneladas para 13 milhões de toneladas. Caso se concretize essa previsão, a perda financeira deve passar dos R$ 21 bilhões.

Milho

No milho verão, a previsão parcial de quebra nesse mesmo relatório é de 34%. Esse percentual representa redução das 4,2 milhões de toneladas prevista inicialmente para 2,7 milhões de toneladas. Assim, é provável que os produtores deixem de receber R$ 2 bilhões.

Tem mais

Outras culturas, que também têm participação significativa na geração de renda ao campo paranaense, o feijão de primeira safra, que tem 100% da área plantada e 38% já colhida, a estimativa de colheita é de 107,6 mil toneladas, contra 275.795 toneladas projetadas inicialmente. Em valores, a perda deve superar R$ 429,2 milhões.

Saúde

A condição de município com melhor acesso da população aos serviços da saúde pública do País, conquistada por Toledo no Ranking de Competitividade dos Municípios, conforme a organização não-governamental Centro de Liderança Pública (CLP), de São Paulo (SP), deve ser motivo de satisfação e orgulho para todos os toledanos, desde muitos de seus gestores e legisladores, até profissionais de saúde e cidadãos usuários do serviço público, conforme o ex-prefeito Lúcio de Marchi.

Boa notícia

Segundo ele, a boa notícia, conhecida em 17 de dezembro do ano passado, através de publicação oficial anual lançada em 2011, colocou Toledo na liderança dos 411  municípios do País, com mais de 80 mil habitantes,  com “melhor acesso à saúde pública”, garantindo bem-estar físico, mental e emocional e condições de trabalho e produção à sua população, foi fruto de muitos pequenos e grandes investimentos, diversos empreendimentos e prioridades de gestores e legisladores públicos, realmente comprometidos com os anseios e necessidades dos cidadãos, ao longo da história da comunidade.

Investimentos

“De nossa parte, como prefeito, entre os anos de 2017 a 2020, implantamos Central de Especialidades Osvaldo Luiz Ricci, ao lado Mini-hospital da Vila Pioneiro ou Pronto Atendimento Municipal (PAM), que havíamos reativado e inicialmente destinado ao enfrentamento da Covid-19,  como exemplos das boas ações adotados pela administração pública, que levaram Toledo à liderança nacional de qualidade do serviço de saúde pública municipal, para nosso orgulho, pois acompanhamos de perto seus resultados, juntamente com nossos vizinhos e amigos da Vila Pioneiro e bairros próximos”, acrescenta Lúcio.

Desbloqueio

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes determinou o desbloqueio dos bens do ex-governador Beto Richa (PSDB), da ex-primeira-dama Fernanda Richa e do filho do casal André Richa em até R$ 166 milhões. O bloqueio havia sido determinado pela 23ª Vara Federal de Curitiba, em 2019, a pedido do Ministério Público Federal (MPF) dentro da operação Integração, que investiga denúncias de corrupção no pedágio. A decisão foi tomada no último dia 16.

...
Você pode gostar também

Comentários estão fechados.