Preocupação generalizada
O governador Carlos Massa Ratinho Júnior decretou esta semana a continuidade de emergência hídrica em todo o Estado do Paraná, autorizando as companhias de saneamento a implantarem rodízio nas cidades em que o sistema de abastecimento está comprometido pela estiagem. Também esta semana o JORNAL DO OESTE destacou que, em função dessa estiagem prolongada, as perdas nas lavouras de soja e milho na região de Toledo já estão um pouco acima dos 30% e, caso não haja chuvas regulares nos próximos dias, este índice tende a subir ainda mais.
Além de priorizar a água para abastecimento público, o decreto orienta os usuários a reduzirem o consumo, fazendo uso racional da água.
Estão em rodízio no Norte Pioneiro as cidades de Santo Antônio da Platina, Quatiguá e Carlópolis. No Sudoeste, o rodízio é aplicado em Pranchita, Santo Antônio do Sudoeste e Dois Vizinhos. Estão em situação de alerta no Norte Pioneiro, as cidades de Leópolis, Curiúva, São Sebastião da Amoreira, Distrito de Panema (em Santa Mariana) e Distrito de Triolândia (em Ribeirão do Pinhal); no Vale do Ivaí, Apucarana, Rosário do Ivaí, Califórnia, Jardim Alegre, Faxinal, Jandaia do Sul e Mauá da Serra; no Vale do Paranapanema, Arapongas, Rolândia e Sabáudia. No Sudoeste, o alerta segue para Salto do Lontra, que está em iminência de entrar em rodízio, Capanema, Planalto e Salgado Filho.
Na região Noroeste, as temperaturas elevadas e aumento no consumo também colocam em alerta os sistemas de Goioerê, Iretama, os distritos de Bredápolis, em Janiópolis, e Águas de Jurema, em Iretama, Umuarama, Cianorte, Paranavaí e Porto Rico.
Em Toledo algumas localidades do interior principalmente enfrentam uma situação de completa falta d’água e a situação só não é pior na cidade em função dos investimentos feitos na gestão passada que permitiram o aumento considerável dos reservatórios da Sanepar que abastecem a zona urbana.
De qualquer maneira a preocupação sobre o tema tem sido generalizada e a previsão do tempo para os próximos dias não é das mais animadoras. Chuvas num volume razoável apenas a partir de janeiro, o que deixa ainda mais preocupado a cabeça de quem depende do tempo para a manutenção de serviços e produtos essenciais à sobrevivência.
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