Maior proteção

O banco de rações idealizado pela Prefeitura de Toledo representa muito além de algo a dar de comer às centenas de animais abandonados ou mal tratados na cidade. É uma base sólida de garantia na prestação de um serviço mais adequado por parte das protetoras. O programa permitirá a colaboração de estabelecimentos comerciais e industriais ligados à produção e comercialização de alimentos para animais, órgãos públicos, pessoas físicas ou jurídicas de direito privado e projetos de patrocínio. Além disso, quem desejar manter suas doações, poderá fazê-las na própria Secretaria Municipal do Meio Ambiente, no Parque Ecológico Diva Paim Barth, permitindo dessa forma ampliar a quantidade de ração destinada mensalmente aos animais acolhidos.

Para se ter uma ideia, nas chamadas casas de passagem existentes hoje em Toledo são aproximadamente 500 animais acolhidos. Mas o número de animais nas ruas é maior, até porque existe a preocupação em prestar um serviço de acolhida responsável e não apenas despejar os animais em qualquer canto e de qualquer jeito. Isso pela dedicação de quem está ligado à Defesa e Proteção Animal, que diariamente apura as denúncias recebidas e trabalha para tornar mais digna a vida de animais de estimação que são muitas vezes abandonados por seus donos por motivos fúteis.

O banco de ração é um excelente exemplo de como a sociedade pode firmar parcerias com o poder público a fim de melhorar uma ação ou um serviço. É possível, através de parcerias público-privadas acelerar processos, desburocratizar e reduzir o custo da máquina pública.

No Brasil, em geral, as gestões ao invés de reduzirem custos, preferem adotar o caminho fácil do aumento de impostos e taxas, mantendo o país entre os líderes quando o assunto é cobrança. Basta observar a decisão recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em vetar por completo a proposta de prorrogar a desoneração da folha de pagamento das empresas. Na queda de braço quem venceu foi a área econômica cujo objetivo maior é cumprir o estabelecido na meta fiscal.

...
Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.