Ciro Nogueira diz que presidente está mais próximo do PP
Após uma disputa por controle político e financeiro do partido, o chefe do Executivo saiu do PSL, sigla pela qual se elegeu, em novembro de 2019. Bolsonaro negociou sua filiação com pelo menos nove partidos, mas, até agora, não fechou com ninguém. Sem partido há 22 meses, ele precisa se filiar até abril do ano que vem, seis meses antes da eleição, caso pretenda disputar a reeleição ou outro cargo.
Em uma das últimas tentativas, o senador e filho ’01’ do presidente, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filiou-se ao Patriota para preparar o terreno da entrada do pai, mas o cenário no partido é de luta interna entre os que são contra e os que são a favor de atender as exigências de Bolsonaro – garantir influência na Executiva Nacional e obter o controle de diretórios estaduais.
Em entrevista à revista Veja, Bolsonaro disse que não irá fugir de estar no Progressistas, no PL ou no Republicanos. “Não vou fugir de estar com esses partidos, conversando com eles. O PTB ofereceu pra mim também.” O Progressistas é hoje uma das principais bases do governo, além do ministro da Casa Civil, também são do partido o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PR) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL).
Além disso, Bolsonaro já foi filiado por mais de dez anos à legenda. Alguns diretórios estaduais são resistentes à filiação do presidente e inclusive devem apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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