Campanha de presidente da OAB-SP sofre baixas
A avaliação dos dissidentes é a de que, na composição da chapa que concorre à reeleição, houve uma sub-representação de defensores da cidadania e dos direitos humanos, além dos seguimentos mais progressistas da classe, e a composição da chapa mostraria uma proposta mais “conservadora”.
Ao Estadão, Ana Amélia exaltou o trabalho desenvolvido pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP na gestão 2019, com o apoio da diretoria. No entanto, a advogada considera que, durante a montagem da chapa que concorre à reeleição, o campo ficou “muito restrito'”. Ana Amélia aceitou o convite de outra candidata, Dora Cavalcanti, para compor a chapa como conselheira federal.
Outra advogada que pediu desligamento é Margarete Pedroso, procuradora do Estado que trabalhava ao lado de Ana Amélia como coordenadora do núcleo de acompanhamento legislativo da Comissão de Direitos Humanos. Em seu pedido de renúncia, Margarete sinalizou que os rumos adotados pela atual gestão na composição da próxima chapa não condizem com seus princípios.
O mesmo apontamento está presente no pedido assinado pelo advogado Fabiano Silva dos Santos – ele renunciou ao cargo de coordenador de improbidade e previdência na Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-SP. “Não sinto conforto em ver companheiros e companheiras de luta alijados minimamente das discussões”, disse.
A votação será realizada no dia 25 de novembro. O presidente da OAB-SP, Caio Augusto, não foi localizado até a conclusão desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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