Câmeras não registraram queda do avião de Marília Mendonça, diz polícia
Próximo à cachoeira onde o avião caiu, existe um condomínio com residências equipadas com câmeras, mas elas não estavam voltadas para o ponto em que se deu o acidente.
As imagens ajudariam a polícia a entender a dinâmica dos fatos. O que se sabe por testemunhas e pela perícia preliminar é que o avião teria se chocado contra o cabo de um linhão de transmissão de energia e perdido um dos motores, ficando descontrolado após o choque. Ainda não se sabe, no entanto, porque o bimotor voava em altitude mais baixa que a necessária para transpor o obstáculo.
Conforme a Polícia Civil, a fuselagem do King Air acidentado já foi levada para a sede do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) no Rio de Janeiro para a perícia de peças e componentes. Houve, no entanto, uma mudança em relação aos dois motores da aeronave, que seriam enviados para análise em uma empresa de Sorocaba, interior de São Paulo.
O comando da Aeronáutica optou pelo envio dos equipamentos para o Centro de Serviços Aeronáuticos (CSA), em Goiânia (GO), onde os peritos do Seripa consideraram haver estrutura para a inspeção. O transporte será realizado nesta quarta-feira, 10.
No inquérito que apura o acidente, a Polícia Civil já ouviu o dono da aeronave, que também é um dos sócios da empresa PEC Táxi Aéreo. Outras testemunhas foram convocadas para prestar depoimento.
A polícia ainda aguarda a chegada dos laudos da perícia para completar a investigação que irá apurar eventuais responsabilidades criminais envolvendo o acidente. No caso da investigação pelos órgãos da Aeronáutica, o principal objetivo é conhecer as causas para prevenir e evitar novos acidentes.
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