Caged: Toledo gerou 170 novas vagas de trabalho em novembro

O município de Toledo teve, no mês de novembro, um saldo positivo de 170 postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Esse dado é o resultado da contratação de 2.890 e o desligamento de 2.720 trabalhadores no período.

No acumulado de janeiro a novembro, foram gerados no município 3.179 postos de trabalho, um crescimento de 5,66%. Os setores com maior saldo no acumulado de 2023 foram Serviços com 1.759 novos postos (crescimento de 7,94%) e a Indústria com 1.186 vagas geradas em 11 meses (crescimento de 6,04%).

Em novembro, o setor do Comércio contratou 673 trabalhadores e demitiu 561, fechando o mês com saldo de 112. Em seguida, a Indústria admitiu 810 e desligou 747, com saldo de 63, e a Construção contratou 243 e demitiu 206 trabalhadores, encerrando o período com saldo de 37 postos de trabalho.

Já o setor de Serviços e Agropecuária terminaram o mês de novembro com saldo negativo na geração de emprego, com -26 e -16, respectivamente.

“O mês de novembro segue dentro do previsto; os dados não estão muito diferente dos outros meses; se mantém com número muito positivo em Toledo, tanto no mês quanto no acumulado do ano. Mas o que nos preocupa são as 32 mil admissões em um cenário de 59 mil pessoas de estoque”, comenta o gerente da Agência, Rodrigo Souza.

Ele explica que o estoque é a quantidade de pessoas trabalhando com carteira de trabalho neste momento. “Essa preocupação é porque temos uma grande rotatividade no mercado de trabalho de Toledo. Esse é um ponto negativo porque as empresas acabam dispensando tempo e recursos na contratação de um trabalhador que não fica nem três meses na empresa”.

Souza esclarece que essa rotatividade, conhecida como Turnover, é fruto de uma questão operacional. “As gerações estão muito diferentes, as novas gerações não estão conseguindo compreender essa relação nova do mercado de trabalho. E também é fruto dessa condição de perfil de liderança, do clima organizacional. Tudo isso influencia na rotatividade. Hoje o que as empresas mais buscam é a retenção do colaborador”, enfatiza.

MUDANÇA – Nos próximos índices, Rodrigo Souza acredita que o Caged irá apontar um número um pouco maior de demissões, visto que ao chegar o final do ano, alguns setores finalizam os contratos de trabalhos. Contudo, os dados de janeiro podem trazer um alívio para o mercado de trabalho.

“A partir de janeiro a Construção Civil e outros serviços que atuam com a terceirização voltem ao normal no processo de contratação. Porém, a Indústria continua como um dos motores propulsores da economia de Toledo, seguida pelo setor de Serviços e o Comércio”, finaliza o gerente da Agência do Trabalhador.

Da Redação

TOLEDO

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