Bolsonaro ficará em isolamento por ao menos cinco dias, diz Ministério da Saúde
As informações foram dadas pelo secretário especial de Comunicação Social do Ministério da Saúde, André Costa, em um rápido pronunciamento no Palácio do Planalto. O mesmo deverá ser feito pelo restante da comitiva presidencial que teve contato com Queiroga na viagem à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York – aproximadamente 50 integrantes, incluindo diplomatas.
Seguindo as recomendações do Guia de Vigilância Epidemiológica Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde, Bolsonaro e os demais membros da comitiva serão submetidos a novos exames RT-PCR dentro de cinco dias, prazo em que o procedimento tem maior eficácia. Quem tiver teste negativo poderá deixar o isolamento, mas seguirá monitorado por médicos por ao menos 14 dias, seguindo o Guia e recomendações da Anvisa.
“Presidente da República encontra-se no Palácio da Alvorada totalmente assintomático e seguirá essas orientações”, disse Costa. “Toda comitiva que retornou para o País encontra-se assintomática”, afirmou. O novo exame, destacou, deverá ser realizado entre sábado, 25, à noite e domingo, 26, pela manhã. “São cinco dias contados a partir do último contato com a pessoa infectada. Foi ontem (21)”, disse.
Originalmente, o governo havia divulgado que o pronunciamento seria feito pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, mas ele não compareceu. O ministério foi questionado pela reportagem sobre o porquê da alteração, mas não respondeu.
Queiroga testou positivo para o coronavírus na noite desta terça-feira, antes de embarcar no voo de volta para o Brasil. Ele acompanhava o presidente da República na 76ª Assembleia-Geral da ONU, onde o chefe do Executivo fez um discurso em que criticou o passaporte da vacina e defendeu remédios sem eficácia comprovada contra a covid-19. Queiroga permanecerá isolado nos Estados Unidos por pelo menos 14 dias.
Além do ministro da Saúde, Bolsonaro estava acompanhado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro; pelo filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP); pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; além de mais seis ministros: Carlos Alberto França (Relações Exteriores), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Gilson Machado (Turismo).
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