Bancada do PP se reúne em Brasília para verificar repasse do FPM

O deputado federal Dilceu Sperafico comentou sobre um encontro realizado esta semana em Brasília, com a bancada do Partido Progressista, para tratar de “um tema que está mexendo com todo Brasil: a inadimplência dos nossos municípios”, disse o parlamentar. Ele comentou que o recurso do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é o principal recurso para grande parte das gestões no país.

Ainda de acordo com Sperafico, em torno de 3.500 municípios dependem diretamente do FPM para manter as contas em ordem. “Esse recurso, nos últimos meses, teve uma queda substancial”. Na maioria a queda ficou em torno de 20%, entretanto, “em alguns lugares, pelo impacto do FPM ser mais alto, essa queda chegou a até 40%, 50% do valor”, ressaltou Dilceu Sperafico. Essa redução drástica tem gerado inadimplência na maioria dos municípios.

O deputado comentou que, durante a reunião do Progressistas, cada parlamentar apresentou a versão dos municípios atendidos e o panorama é preocupante. Sperafico citou que, se a situação se mantiver, “muitos estão assim, na iminência de não conseguir, já nesse mês, fazer a folha de pagamento”.

Dilceu Sperafico afirmou não entender essa situação “porque é anunciado aí, através da imprensa, que o governo tem tido uma arrecadação maior nos últimos meses”. O raciocínio do deputado é simples: se há maior arrecadação, deveria haver um aumento também na distribuição do FPM. “Talvez as informações estejam desencontradas. Ou não está arrecadando ou não está repassando adequadamente”, frisou ele.

Na opinião do deputado, a maior preocupação é um movimento nacional dos prefeitos de entrar em greve a partir da próxima semana. “Seria o fim os prefeitos entrarem em greve no Brasil. Isso realmente nos preocupa muito”, criticou Sperafico.

Após a reunião, a liderança do Progressistas ficou encarregada de manter contato com o Governo Federal para encontrar uma solução o mais rápido possível. “Precisamos achar uma alternativa para que realmente os nossos municípios cumpram as suas obrigações para que não entrem numa falência”, comentou ele.

Dilceu Sperafico ressaltou que no momento no qual o município deixar de pagar seus compromissos, “está fadado a ficar um município falido e isso seria o caos para o Brasil”.

Da Redação

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