‘Arquitetura ideal’ para venda de testes foi enviada pela Precisa, diz Marconny
Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a estratégia foi enviada por Marconny a Ricardo Santana, para que ele pudesse encaminhá-la a Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde e também alvo da comissão.
Ao ser questionado sobre quem teria criado tal “arquitetura ideal”, Marconny diz ter recebido o plano da área técnica da Precisa Medicamentos. A CPI apura a atuação do lobista para destravar a compra de milhares de kits de reagentes para exame de covid-19. A venda, que seria feita pela Precisa ao Ministério da Saúde, não foi adiante.
Apesar de negar que tenha feito lobby, Marcony disse que fez análises e assessoramentos políticos para a Precisa. Questionado pelos senadores para explicar como teria sido feito o trabalho, ele não soube dizer.
Apesar de o negócio dos testes rápidos não ter ido adiante, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que a “arquitetura foi materializada”. Randolfe disse ainda que, apesar de o suposto plano de burla à licitação não ter sido concretizada no caso dos testes, essa estratégia pode ter sido usada em outras contratações com o poder público.
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