Após levar a Fiol, Bamin diz que tendência é dobrar a produção de minério em 2022

O presidente da Bahia Mineração (Bamin), Eduardo Ledsham, celebrou o resultado do leilão do trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), arrematado pela empresa em proposta única – e sem ágio – nesta quinta-feira, 8. Segundo o executivo, a companhia está produzindo um milhão de toneladas de minério de ferro por ano, mas esse volume deve dobrar. “Em 2022, devemos elevar a produção para cerca de 2 milhões de toneladas”, disse a jornalistas.

O projeto de minério da Bamin é de uma capacidade de 18 milhões de toneladas por ano e a expectativa é que 30% da capacidade da Fiol seja usada para transporte do minério produzido.

“Cerca de 70% da Fiol ficará disponível para outras cargas, o que é um indutor de investimentos importante”, disse o executivo.

Ele acrescentou que parte da produção da Bamin está sendo escoada para o mercado doméstico, e a outra para exportação. A companhia utiliza transporte por caminhões.

A Bamin levou o trecho da Fiol com o lance mínimo de outorga, de R$ 32,7 milhões, e os investimentos previstos para o contrato são da ordem de R$ 5,4 bilhões.

“Vamos bancar os investimentos na Fiol com recursos próprios”, disse Ledsham.

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