Após 7 títulos em 2 anos, Diego ainda aponta ‘fome’ de títulos no Flamengo
“Nós vivemos de títulos. A conquista traz um esforço a mais, um frio na barriga. Dá prazer viver um jogo como o que vamos jogar. A nossa motivação maior é vencer, competir. É uma característica forte do elenco. Às vezes pessoas falam que parece fácil, mas não. Todas as conquistas devem ser comemoradas”, disse o volante, neste sábado, em entrevista coletiva.
O experiente jogador, de 36 anos, também comentou o fato de ter mudado de posição com a chegada do técnico Rogério Ceni, ao começar a jogar como volante e não mais como meia. “Fui me transformando com o tempo, de acordo com o que a posição que eu estou jogando pede. Hoje, mais defensivo sem perder ofensividade. Me inspiro em jogadores que trabalharam comigo, que tenho admiração. As referências positivas ajudam muito principalmente em posicionamento defensivo.”
A mudança ocorreu em 21 de janeiro, exatamente contra o Palmeiras, em Brasília, na vitória por 2 a 0, que empurrou o time da Gávea para o título brasileiro. “Elas (opções) são vistas como arriscadas até hoje. É que culminaram com o título, por isso são mais plausíveis e aceitáveis pelas pessoas que assistem. Até hoje as pessoas estão sempre preparadas para, se acontecer algo de errado, colocar em dúvida”, disse Ceni, que também participou da entrevista coletiva.
O treinador flamenguista acredita que o time chega em bom estado físico e psicológico para o jogo decisivo. “Tivemos duas semanas. Resolvemos que seria importante descanso para os jogadores após o Campeonato Brasileiro. Isso foi positivo no sentido do lado psicológico, esquecer o futebol, fazer uma curva de baixa para depois subir.”
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