Apoiadas por sindicatos de petroleiros, famílias ocupam terreno da Petrobras
A ocupação seria um protesto contra a falta de moradia, de comida e de vacina contra o covid-19, mas também contra a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras, de paridade com preços de importação.
“Por isso, o movimento escolheu o terreno ocioso da petroleira, que seria usado para instalar o Polo Petroquímico e a Zona de Processamento e Exportação de Itaguaí, o que nunca ocorreu”, diz a nota da FUP.
O acampamento já tem barracas para abrigar as famílias e uma cozinha improvisada. O Sindipetro-NF tem fornecido água potável, máscaras faciais e álcool em gel para os manifestantes.
Os sindicalistas argumentam que o terreno pertence à Petrobras e, portanto, à União. A mobilização teria como objetivo “chamar atenção da sociedade para a importância da Petrobrás no desenvolvimento econômico e social do Brasil”, diz Alessandro Trindade, diretor do Sindipetro-NF, em nota, acrescentando que a atual política de reajuste de combustíveis tem penalizado as famílias mais pobres, que já precisam substituir o gás de cozinha por lenha e álcool.
Comentários estão fechados.