Antes de decisão, Chiellini alfineta Inglaterra: ‘Disputaram 6 jogos em casa’

Todos os holofotes do mundo do futebol estarão apontados para o estádio de Wembley, neste domingo, a partir das 16h. Itália e Inglaterra decidem a Eurocopa. De um lado, uma das seleções que mais fez gols na competição (12), do outro, a equipe menos vazada – somente um tento sofrido. Mas, para o zagueiro da seleção italiana, Giorgio Chiellini, independentemente das estatísticas, era previsível que um dos times chegará à final.

“A Inglaterra tem qualidade técnica e poder físico. São sólidos e organizados. Podem não jogar um futebol agradável, mas são difíceis de vencer. Eles chegaram às semifinais da Copa do Mundo. Além disso, era previsível que a Inglaterra chegasse à final da Eurocopa, já que eles disputam seis dos sete jogos em casa”, alfinetou o experiente jogador em entrevista à emissora italiana RAI.

Aos 37 anos, com quatro Eurocopas e duas Copas do Mundo disputadas, além de grandes jogos do Campeonato Italiano e Liga dos Campeões pela Juventus, o zagueiro italiano tem experiência em enfrentar grandes centroavantes. Neste domingo, a missão será marcar Harry Kane, um dos atacantes mais disputados nesta janela de transferências.

Autor de quatro gols até aqui na competição europeia, o jogador do Tottenham quer buscar a artilharia, que está em posse do português Cristiano Ronaldo e do checo Patrik Schick, que balançaram as redes cinco vezes. Para isso, Kane terá de superar Chiellini, que tratou de elogiar o rival e seus companheiros de seleção inglesa.

“Kane é um jogador que sempre gostei muito. Lembro-me de um dos seus primeiros jogos internacionais, imediatamente me causou boa impressão. Jogamos contra ele no Tottenham, então o conheço bem. Mas a Inglaterra não é apenas Kane, pois também tem jogadores excepcionais atacando pelas laterais”, explicou.

Para a Itália, conquistar a Eurocopa será um sinal de ressurgimento, depois da grande frustração pela ausência na última edição da Copa do Mundo. Já a Inglaterra quer encerrar um longo jejum de títulos, dado que jamais venceu a Eurocopa e seu último troféu conquistado foi justamente em casa na Copa de 1966.

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