Al Ain goleia Yokohama Marinos e conquista a Champions da Ásia
Na final da Copa da Ásia, o Al Ain venceu o Yokohama Marinos por 5 a 1 e ficou com o título da competição. No agregado, o confronto terminou 6 a 3, pelo fato dos japoneses terem vencido o primeiro jogo. Sofiane Rahimi (duas vezes), Kaku Romero e Kodjo Laba marcaram para o time comandando por Hernán Crespo, enquanto Yan Matheus descontou para o time comandado pelo australiano Harry Kewell. Com o resultado a equipe emiradense garantiu vaga para o Mundial de 2025.
A primeira etapa da competição foi muito disputada e emocionante, com três gols e uma expulsão no final do jogo. O Al Ain de Hernán Crespo teve mais a posse de bola e abriu o placar com Rahimi no começo do jogo. Quando a partida começava a ficar mais aberta, o clube áreabe ampliou o marcador com o argentino-paraguaio Kaku Romero de pênalti. Após isso quando o Yokohama Marinos parecia perdido, o brasileiro Yan Matheus diminuiu. Nos acréscimos a equipe perdeu o goleiro William Popp que foi expulso. Com isso, o confronto foi para intervalo indefinido.
O segundo tempo foi completamente dominado pelos donos da casa que pressionaram do início ao fim da segunda etapa. Equanto a equipe japonesa se defendeu e buscou os contra-ataques. Rahimi marcou o terceiro no começo. Após isso, Kodjo Laba marcou mais duas vezes e deu número finais ao jogo.
1° TEMPO COM TRÊS GOLS
O primeiro tempo da decisão começou aberto, com as duas equipes criando chances. Aos três, foram os japoneses que assustaram primeiro. Anderson Lopes recebeu na entrada da área e bateu, mas chutou em cima do goleiro Khalid Eisa. Quatro minutos depois, em sua primeira finalização no jogo, o time de Hernán Crespo abriu o placar. O argentino Matias Palacios acionou Soufiane Rahimi que tabelou com Abbas, o artilheiro da competição manteve a frieza para bater no canto esquerdo sem chance para o goleiro Willian Popp e abrir o placar. 1 a 0 Al Ain. 2 a 2 no agregado.
Após abrir o placar o Al Ain foi crescendo, quando parecia que a partida ficaria mais aberta o time de Hernán Crespo teve um pênalti marcado a seu favor. Rahimi foi derrubado dentro da área por Hatanaka, inicialmente o árbitro do Uzbequistão IlgizTantashev deixou o jogo seguir, mas após muita reclamação dos jogadores do Ain e o pedido VAR para revisão ele foi checar. Após realizar sua checagem, o Uzbeque assinalou a penalidade. Na cobrança, o argentino-paraguaio Kaku Romero bateu rasteiro na direita, sem dar chances para a defesa de William Popp que acertou o canto. 2 a 0 Al Ain. 3 a 2 no agregado.
Quando a equipe do australiano Harry Kewell parecia abalada com os dois gols sofridos, eles diminuíram e voltaram para o jogo. O Brasileiro Yan Matheus aproveitou a bobagem de Kouadio e roubou a bola perto da área. Ele invadiu a área e bateu para descontar a partida e empatar o confronto. 2 a 1 Al Ain. 3 a 3 no agregado.
Após o gol dos japoneses, a finalíssima da Champions da Ásia ficou muito aberta. Na primeira etapa, o juiz Uzbeque IlgizTantashev deu inicialmente dez minutos de acréscimos que foram agitados. Aos 51, após cobrança de escanteio, Shinnosuke Hatanaka subiu mais alto que todo mundo e obrigou Eisa a fazer grande defesa e quase empatou o jogo. Quatro minutos depois, em contra-ataque rápido, Rahimi saiu na cara do gol e foi derrubado pelo goleiro William Popp na entrada da área, isso resultou na expulsão do arqueiro nipônico. Após isso, Harry Kewell foi obrigado a substituir Elber, ex-Bahia, e colocar o goleiro reserva Fuma Shirasaki. Após toda essa confusão, Kaku bateu a falta perto do travessão. Após isso, o jogo ficou mais pegado, com a equipe de Hernán Crespo presente no campo de ataque. A primeira etapa foi encerrada somente aos 61 minutos.
2° TEMPO COM AL AIN DOMINANDO DO INÍCIO AO FIM
Diferentemente do início do primeiro tempo, a segunda etapa começou com um jogo mais pegado e fechado. O Al Ain que tinha um jogador há mais tinha mais a posse de bola e rondava a área de seu adversário, enquanto o Yokohama Marinos se fechavam e tentavam explorar contra-ataques. Aos quatro, Saeed Juma arriscou de fora, mas seu chute passou longe do gol.
Aos 12, o Al Ain marcou o terceiro e passou a frente do agregado do confronto. Após cruzamento, a defesa afastou e a bola ficou com Soufiane Rahimi. O marroquino, limpou a marcação, bateu, a bola ainda bateu na defesa antes de entrar e o jogador marcou o seu décimo terceiro gol dele na competição. 3 a 1 Al Ain. 4 a 3 no agregado dos dois confrontos.
Rahimi comemorando – Foto: Francois Nel/Getty Images
Aos 27, o Al Ain teve um gol anulado. Rahimi cruzou para o meio da área e Bundar Mohammed concluiu de calcanhar, mas o impedimento foi marcado. Após isso, o VAR confirmou a marcação. Após isso, o time japonês se desorganizou e não conseguiu assustar o seu adversário. Já o time de Crespo rondava a área e buscava o quarto gol. No segundo tempo, o árbitro do Uzbequistão, Ilgiz Tantashev deu dez minutos de acréscimos. O time emiradense matou o jogo aos 45. Após o lançamento, a bola passou pelo meio das pernas do goleiro Shirasaki e ficou com o atacante togolês Kodjo Laba que só teve o trabalho de tocar para o fundo do gol. 5 a 1 Al Ain. 6 a 3 no agregado.
Aos 50, Kodjo Laba marcou seu segundo e o quinto do Al Ain. O argentino Matias Palácios disparou, bateu, a bola desviou em Laba e tirou as chances de defesa do goleiro e marcou o quinto. 5 a 1. Al Ain. 6 a 3 no agregado. Após isso, o Yokohama tentou responder com Anderson Lopes. O brasileiro disparou e bateu, mas Eisa saiu bem do gol e fez a defesa.
Após isso, aos 590 do segundo tempo, o árbitro Ilgiz Tantashev colocou ponto final no jogo, disputado no Estádio Hazza bin Zayed, em Dubai, para a festa da torcida e do time do Al Ain que vola a conquistar a Champions League da Ásia após 21 anos. Para ser campeão, a equipe de Hernán Crespo eliminou Al-Nassr, nas quartas, e o Al-Hilal, nas semifinais.